Há seis meses, no dia 19 de fevereiro de 2023, São Sebastião enfrentou uma tempestade de proporções catastróficas, que deixou um rastro de destruição e perdas irreparáveis. A chuva assolou a cidade litorânea com uma intensidade fora do comum, atingindo cerca de 700 mm em 24h, índice jamais registrado neste espaço de tempo. Entretanto, a geotecnologia provou ser uma importante aliada nas tomadas de decisões durante e após a tragédia.

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Com as redes de comunicação colapsadas, o sistema Geopixel Cidades, adotado pela prefeitura de São Sebastião, permitiu a identificação das áreas das regiões atingidas, aliando ao cadastro atualizado das famílias, o que possibilitou uma avaliação precisa dos danos e uma melhor coordenação dos esforços de resgate.

Segundo o prefeito, Felipe Augusto, as áreas de ocupação irregular eram as mais preocupantes, onde o risco de deslizamentos e colapsos eram mais elevados. “Graças à geotecnologia, as equipes de Defesa Civil puderam monitorar e mapear as áreas de encosta e ocupações irregulares. Na tragédia, tivemos a combinação de chuva, com ressaca e maré alta. O apoio da tecnologia foi fundamental para que pudéssemos identificar rapidamente onde estavam as residências impactadas pelos deslizamentos”, explicou.

Imediatamente a Geopixel, empresa que presta serviços para o município, começou a corrida para a aquisição de imagens atualizadas de satélite como forma de apoio à prefeitura. Cinco dias depois, com a ação coordenada das equipes de resgate orientada pelo sistema Geopixel Cidades, haviam sido recuperados 64 corpos e salvas 28 pessoas. Essa ocorrência demonstrou como a tecnologia pode agir como um farol de esperança durante os momentos mais sombrios.