No coração do Rio de Janeiro, na prestigiada Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), ocorreu uma cerimônia que marca a trajetória de jovens cadetes que sonham em servir ao país. No sábado, 19 de agosto, sob a presidência do Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, e com a presença do Comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, 387 cadetes da Turma General Rodrigo Octávio tiveram a honra de receber seus espadins, símbolos de dedicação e servidão militar.

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A Responsabilidade de um Cadete

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Durante a cerimônia, o Ministro da Defesa fez questão de enfatizar a grande responsabilidade que recai sobre os ombros desses jovens. A formação na AMAN não é apenas sobre táticas e estratégias militares, mas também sobre construir líderes de caráter. “Meus caros cadetes, seguramente, vocês almejam ser os melhores comandantes. Para isso, é essencial exercitar a virtude da obediência, não apenas para comandar tropas, mas para liderar com responsabilidade, probidade e comprometimento”, destacou o Ministro.

Diversidade e União: A Composição da Turma

A Turma General Rodrigo Octávio é um reflexo da diversidade e riqueza do Brasil. Com cadetes de todas as regiões do país – 65 do Sul, 190 do Sudeste, 33 do Centro-Oeste, 73 do Nordeste e 10 do Norte – a turma também se orgulha de ter 16 cadetes de nações amigas, incluindo Bolívia, Camarões, Guiana, Namíbia, Paraguai, Peru, São Tomé e Príncipe, Senegal e Vietnã. Esta diversidade reforça a importância da cooperação e da construção de laços fortes entre nações.

O Significado do Espadim

A entrega do espadim é mais do que uma simples cerimônia. É um rito de passagem, um reconhecimento do compromisso e dedicação dos cadetes à nação. Este símbolo de honra e servidão militar será, no final de sua formação na AMAN, substituído pela espada de oficial do Exército Brasileiro, marcando sua transição para uma nova fase de responsabilidades e desafios. A cerimônia contou ainda com a presença de figuras notáveis, como o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno e o Secretário-Geral do MD, Luiz Henrique Pochyly da Costa.


Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).