O Comando Militar do Norte (CMN) deu um passo significativo na consolidação da defesa do nosso litoral. Coordenando a ‘Experimentação Doutrinária – A Força Terrestre na Defesa do Litoral’, o CMN reuniu representantes do Ministério da Defesa e 56 organizações militares, incluindo a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea do Brasil. Esta atividade, realizada entre 7 e 18 de agosto, teve como palco o Centro de Adestramento – Leste, no Rio de Janeiro, e a 22ª Brigada de Infantaria de Selva, em Macapá.

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Simulação e Estratégia: Preparando para o Futuro

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A inovação marcou presença no exercício. No CA-Leste, as Forças foram divididas em dois grupos oponentes, onde realizaram um planejamento tático conjunto focado no ataque e defesa ao litoral do Amapá e da Foz do Amazonas. Este planejamento foi baseado em um cenário fictício. Em um movimento pioneiro, o software de simulação “Combater” foi empregado, permitindo que as três Forças desenvolvessem ações de combate em um Jogo de Guerra simulado.

Operações de Convergência: O Novo Conceito do Exército

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O exercício não se limitou apenas à simulação. Ele também incorporou módulos especializados do Exército, que adicionam capacidades cruciais para o combate em um ambiente multidomínio. Esta abordagem foi realizada em três escalões de emprego da Força Terrestre, abrangendo o novo conceito do Exército com as Operações de Convergência. O General Sá Corrêa, Comandante do Centro de Coordenação de Operações do CMN, ressaltou a importância estratégica do exercício, especialmente para a defesa do litoral do Amapá e da foz do Amazonas.

Integração e Interoperabilidade: A Chave para a Defesa Eficaz

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A atividade não só reforçou o adestramento conjunto, mas também destacou a importância dos planejamentos táticos, coordenações e, sobretudo, a integração e interoperabilidade entre as Forças Singulares. O Capitão de Mar e Guerra Dirlei, do Corpo de Fuzileiros Navais, e o Tenente-Coronel Fabiano, do Comando de Operações Aeroespaciais, enfatizaram a importância da cooperação entre as Forças para garantir uma defesa eficaz do território nacional.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).