O Exército Brasileiro anunciou que terá oficiais do sexo feminino na Arma de Comunicações. A medida será aplicada às aprovadas no concurso de admissão de 2023 à Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), que ingressarão na Escola em 2024. A formação das primeiras oficiais de Comunicações do Exército está prevista para ser concluída no fim de 2028. Desde 2020, o Exército já conta com oficiais femininas do Serviço de Intendência e do Quadro de Material Bélico. As inscrições para o concurso da EsPCEx vão até 22 de maio.

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Ingresso e formação das militares

Após ingressarem no Exército em 2024, as mulheres realizarão o primeiro ano de formação na EsPCEx e, no ano seguinte, passarão a ser cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). No início do segundo ano de formação na AMAN, em 2026, elas poderão escolher entre o Quadro de Material Bélico, o Serviço de Intendência e, pela primeira vez, a Arma de Comunicações.

Inclusão e evolução na Arma de Comunicações

Segundo o Major Marcel Lima dos Santos, comandante do Curso de Comunicações da AMAN, a inclusão das mulheres na Arma de Comunicações traz inúmeros benefícios à Força. A absorção de profissionais femininos no mercado de trabalho de tecnologia da informação e comunicações tem sido positiva, permitindo um melhor aproveitamento dos recursos humanos disponíveis. Essa inserção acontece em alinhamento com a tendência mundial e contribui para a melhoria dos processos das Comunicações no Exército Brasileiro.

Arma do Comando e formação na AMAN

A Arma de Comunicações, conhecida como Arma do Comando, tem como missão possibilitar a ligação entre os escalões superiores e seus subordinados, além de executar a coordenação e o controle das operações. Os militares de Comunicações também atuam no controle do espectro eletromagnético. A Academia Militar das Agulhas Negras é o local de formação dos oficiais combatentes de carreira do Exército Brasileiro, preparando-os para liderar o Exército do futuro e superar os desafios da era do conhecimento.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).