Na sexta edição do Exercício Conjunto Tápio, realizado na Base Aérea de Campo Grande, uma visita ilustre marcou o dia 22/08. O General de Exército José Eduardo Pereira, Chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e o Brigadeiro do Ar Alessandro Cramer, da Subchefia de Preparo de Operações Aéreas, juntamente com uma comitiva do Ministério da Defesa, fizeram uma inspeção detalhada das atividades operacionais do treinamento. O foco principal desse exercício é a capacitação e nivelamento dos militares das Forças Armadas do Brasil, buscando promover uma atuação integrada e eficaz entre as diferentes forças.
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Tecnologia em Ação
Durante a visita, a comitiva teve a oportunidade de acompanhar uma missão especial: a atuação da aeronave remotamente pilotada (ARP) RQ-900. As autoridades puderam assistir, em tempo real, as imagens capturadas pela aeronave nas proximidades da cidade de Aquidauana, situada a 140 km de Campo Grande. Além disso, observaram de perto a atuação dedicada dos militares envolvidos na operação.
A Importância da Integração
O General José Eduardo, que já havia participado da edição de 2018 do EXCON Tápio, ressaltou a singularidade do treinamento deste ano. Com a presença de mais de 700 militares, tanto brasileiros quanto estrangeiros, o exercício se destaca pela sua amplitude. “A presença conjunta das três Forças é essencial. Em situações reais, Marinha, Exército e Aeronáutica precisam atuar de forma integrada, como vemos na Operação Ágata Fronteira Norte e na ajuda humanitária na Terra Indígena Yanomami, em Roraima”, destacou. O Brigadeiro Cramer complementou, enfatizando que o objetivo do EXCON Tápio é treinar equipes para atuar em um cenário de guerra irregular, promovendo a interoperabilidade entre as forças.
Missão Internacional de Observação
Paralelamente ao Exercício Tápio, Adidos Estrangeiros de 23 países iniciaram uma missão de observação no Centro-Oeste, visitando a Base Aérea de Campo Grande. Até o dia 26 de agosto, esses representantes internacionais terão a chance de conhecer de perto o cenário de operações e o poder aéreo da região, além de observar aeronaves em ação e conhecer tecnologias estratégicas.