O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), mais conhecido como a Esquadrilha da Fumaça, tem um valor significativo para a identidade cultural brasileira. Este ano, o EDA recebeu um importante reconhecimento: foi declarado como bem cultural imaterial pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), por meio do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER). O reconhecimento de um bem cultural imaterial, de acordo com a metodologia do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), se dá pelos costumes, tradições, práticas, crenças, valores, ações históricas e cotidianas que a sociedade reconhece como parte integrante de seu patrimônio cultural.

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A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Memória Institucional

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Essa designação engloba os modos de criar, fazer e viver dos indivíduos que desenvolveram e continuam desenvolvendo a Força Aérea Brasileira (FAB). Estas práticas são passadas de geração em geração, constantemente recriadas e apropriadas por indivíduos e grupos, marcando uma importante parte de sua identidade e continuidade. Portanto, esse reconhecimento é uma maneira de promover o respeito e a preservação da memória da Instituição.

Preservação do Patrimônio Cultural

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O cadastro como bem cultural imaterial é concedido quando este bem tem uma relevância significativa tanto para a Instituição quanto para a sociedade brasileira. O objetivo é resguardar o Patrimônio Cultural da entidade. Além da Esquadrilha da Fumaça, outros exemplos de patrimônios imateriais incluem: Campo dos Afonsos, Ópera do Danilo, Banho de Batismo – Lago do Lachê, Campo Parnamirim e Reunião Decenal de Turma.

A Esquadrilha da Fumaça e Seu Legado

O Comandante da Esquadrilha da Fumaça, Tenente-Coronel Daniel Garcia Pereira, destacou a importância do reconhecimento. Ele mencionou que este é um dos maiores reconhecimentos recebidos pelo Esquadrão, que há mais de 70 anos tem a missão de difundir a imagem institucional da FAB em âmbito nacional e internacional.

Celebração

Este ano, no dia 14 de maio, a Esquadrilha da Fumaça completou 71 anos de existência, alcançando em abril o marco histórico de quatro mil demonstrações aéreas realizadas em missões dentro e fora do país. Esta é uma homenagem ao legado e à contribuição desta entidade para a história da aviação e da cultura brasileira.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).