O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, em 24 de janeiro de 2024, a bordo do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira” da Marinha do Brasil (MB), o programa BNDES AZUL. Esse novo pacote de investimentos foca no desenvolvimento da economia azul, também conhecida como economia do mar, representando um marco estratégico para o crescimento econômico sustentável do Brasil.

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Planejamento Espacial Marinho e Incentivo à Descarbonização

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O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, assinou um contrato para o Planejamento Espacial Marinho (PEM) na região Sul do Brasil, visando a elaboração de estudos técnicos para o projeto-piloto de planejamento espacial na área. Além disso, o evento marcou o lançamento do edital do PEM para a região Sudeste e anunciou ações voltadas para a infraestrutura e indústria naval, incluindo o incentivo à descarbonização da frota marítima.

Foco na Indústria Naval e Preservação Ambiental

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Mercadante destacou a necessidade de retomada da indústria naval brasileira, evidenciando o potencial do país no setor. Ele enfatizou a importância de avançar na integração entre a economia azul e verde, alinhando os oceanos com a sustentabilidade ambiental e climática.

Protocolo de Intenções e Segurança Jurídica para Investidores

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A iniciativa BNDES Azul, fruto de um protocolo assinado anteriormente pelo BNDES e o Ministro da Defesa, visa o uso sustentável do ambiente marinho, visando não apenas o crescimento econômico, mas também assegurando a segurança jurídica para investidores.

Importância da Economia Azul

A economia azul abrange uma ampla gama de atividades marítimas essenciais para o Brasil, incluindo a pesca, exploração de recursos, energias renováveis e transporte marítimo. A região da Amazônia Azul, sob jurisdição brasileira, é rica em recursos naturais e desempenha um papel significativo no PIB nacional. A OCDE prevê um crescimento anual significativo para as indústrias baseadas nos oceanos até 2030, com um aumento expressivo no comércio marítimo e na geração de empregos.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).