O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, participou, na tarde desta quarta-feira (8), de audiência na Câmara dos Deputados, a convite das comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Seguridade Social e Família. No encontro com os parlamentares, o Ministro prestou informações sobre compras de medicamentos e próteses realizadas em 2020 e 2021 pelas Forças Armadas.

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Em relação à aquisição de citrato de sildenafila, o Ministro frisou que a compra do medicamento pela Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira destina-se ao tratamento da hipertensão arterial pulmonar e da esclerose sistêmica, e outras doenças, conforme prescrição médica; e está em conformidade com os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas elaboradas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), do Sistema Único de Saúde.

Lisura – Acompanhado de técnicos das Forças Armadas, que apresentaram e explicaram números e cifras dos contratos, o Ministro Paulo Sérgio ratificou a lisura dos procedimentos realizados e assinalou que o Ministério já apresentou aos parlamentares, por meio de notas técnicas produzidas pelas Forças Armadas, os esclarecimentos solicitados sobre o assunto.

“Atesto que todas as aquisições das Forças Armadas são regidas pela lisura, pela transparência, pela eficiência administrativa, pela legalidade e pela correção. Eventuais casos discrepantes, quando identificados, são amplamente investigados e coibidos, seja pelo controle interno, seja pelo controle externo”, ressaltou.

Contribuição – O Ministro assinalou, ainda que, “como qualquer cidadão”, os militares, dependentes, pensionistas e demais usuários do sistema de saúde das Forças Armadas têm direito ao atendimento médico especializado. “Assim, possuem acesso a consultas de qualidade e a atendimento médico hospitalar e dentário, para o qual contribuem mensalmente, além de coparticipar das despesas em caso de procedimentos, exames e internações”, afirmou.

Buscas aos desaparecidos – Durante a audiência, o Ministro também disse que tudo está sendo feito em relação ao desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo. “Tão logo a notícia surgiu e eu tomei ciência, liguei e passei mensagem no grupo dos Comandantes de Força: ‘Imediatamente, o que tiverem por perto coloquem à disposição’. Hoje nós temos em torno de 150 militares”, assegurou o general. Estão sendo empregados helicópteros, embarcações e militares especializados em ambiente de selva.

Operação Acolhida – O Ministro destacou o papel humanitário da Operação Acolhida, que já registrou a entrada de mais de 700 mil imigrantes no Brasil. “A Operação Acolhida merecia uma indicação para o Nobel da Paz. Fica o desafio a esse Congresso e a essa Câmara”, declarou. Entre as principais atividades, a Acolhida realiza a recepção e identificação de refugiados, atendimentos de saúde, abrigamento, triagem e interiorização.

Ascom-MD

Imagem: divulgação CFFC

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).