Após 50 anos da criação do Dia Mundial do Meio Ambiente, com o advento da Conferência de Estocolmo, voltamos ao mesmo tema da 1o Conferência em 1972: “Uma Só Terra” que, ainda hoje, se mantém atual e relevante. Apesar dos muitos avanços alcançados, há ainda muitos desafios em prol de consolidar condutas sustentáveis na rotina diária das pessoas e organizações.

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O dia do meio ambiente, não é apenas simbólico, tem a finalidade de sensibilizar e incentivar práticas com foco ambiental e visão de futuro para alcançar resultados perenes. A qualidade ambiental impacta diretamente na saúde do ser humano e com isso reforça a importância do compromisso com a conservação do meio ambiente, estimulando a sociedade a repensar e reduzir o padrão de consumo, reutilizar, reciclar e optar pelo não uso de materiais com ciclo de vida incompatível com a sustentabilidade.

Iniciativas voltadas para a busca de soluções sustentáveis, tais como: gestão de resíduos, coleta seletiva, prevenção e controle da poluição por óleo, ocupação e proteção de áreas verdes e mapeamento de processos, visam atenuar os impactos das atividades, contribuem para a melhoria contínua e compõem parte dos valores e compromisso da nossa instituição. Essa relevância e preocupação são legados antigos advindos da dedicação à preservação ambiental de um dos pioneiros da causa no Brasil: o Almirante IBSEN DE GUSMÃO CÂMARA, considerado um dos mais importantes ambientalistas brasileiros.

Enquanto oficial da ativa, o Almirante IBSEN DE GUSMÃO CÂMARA esteve em diversas funções de destaque, onde sua liderança e interesse por questões ambientais influenciou muitas pessoas sobre a importância do cuidado com o meio ambiente, em um período onde essa não era uma questão tão presente. Já na reserva passou a dedicar-se exclusivamente à causa ambiental, sendo sua atuação relevante em diversos setores.

Presidiu a Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN) e participou da criação de Unidades de Conservação (UC), tanto marinhas (Atol das Rocas e Fernando de Noronha), quanto na criação de parques e reservas na Amazônia, além de liderar diversas campanhas, entre elas o combate à caça às baleias. Colaborou, ainda, com pesquisas científicas, ações na área de conservação da natureza e atuou no Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) por mais de dez anos, sendo reconhecido no Brasil e no exterior.

A Autoridade Marítima brasileira, dentre suas diversas atribuições, busca a conservação ambiental com foco nos mares e águas interiores, com especial atenção à prevenção da poluição ambiental aquática ocasionada por diferentes fontes. Nesse sentido, uma das vertentes de atuação da Marinha é a de orientar às suas OM a contribuir para o desenvolvimento de estratégias que viabilizem o alcance dessas metas. O Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar (PNCLM) é uma dessas estratégias – “Mar Limpo é Vida”, tendo como foco a promoção do equilíbrio ambiental e da sustentabilidade como diretriz de suas atividades.

Por fim, é necessário destacar a importância da proteção da biodiversidade, como é o caso da Amazônia Azul, em virtude da existência de um patrimônio genético com inestimável valor e potencial de benefícios para vida a humana. Proteger o meio ambiente é preservar nossa maior riqueza e garantir a qualidade de vida para as presentes e futuras gerações. Nós militares da Marinha do Brasil devemos ser sempre o exemplo de zelo e cuidado com o meio ambiente, em especial o aquático, para que possamos inspirar e multiplicar ações mais sustentáveis em diversos níveis e setores da nossa sociedade

MARES E RIOS SEGUROS E LIMPOS.

SERGIO RENATO BERNA SALGUEIRINHO

Vice-Almirante
Diretor

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).