Para combater ilícitos nas fronteiras dos estados do Amazonas e de Roraima, foi deflagrada a Operação Ágata Conjunta, nesta semana. Cerca de 1,5 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estão envolvidos na missão, que conta com a participação da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas. A iniciativa fortalece a presença do Estado, principalmente em áreas mais remotas, assegura a soberania do país, a lei e a ordem.

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A Operação Ágata, que ocorre de modo articulado com países vizinhos, estados e municípios, inclui ações preventivas e repressivas contra crimes como contrabando, descaminho e narcotráfico, além de exploração mineral e garimpo ilegais, praticados na faixa de fronteira. Também, reforça o controle aduaneiro e apoia a população mais necessitada, como indígenas e demais residentes na faixa de fronteira. Para tanto, os militares dispõem de 100 embarcações, quatro navios patrulhas, um Navio de Assistência Hospitalar e 24 aeronaves para executar as atividades.

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Repressão a ilícitos transfronteiriços

A Operação Ágata é desenvolvida, ao longo do ano, em diferentes estados e períodos, por apenas uma Força Singular ou por todas em conjunto.  A Ágata Conjunta é a primeira de 2022 com a participação das três Forças Armadas.

Dados da Operação, em 2021, mostram evolução de 50% na apreensão de drogas em comparação com 2020. No ano passado, foram apreendidas 27,9 toneladas de maconha, skank e haxixe, e, em 2020, 18,6 toneladas.

Assistência Social

Além das atividades de combate ao crime, as tropas atuam na assistência social aos povos ribeirinhos da região. Para isso, utilizam um Navio de Assistência Hospitalar, onde é prestado atendimento médico e odontológico. Recuperação de instalações públicas e palestras educativas e preventivas estão, também, entre as atividades planejadas visando o bem-estar social das comunidades locais.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).