Uma comitiva liderada pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (CEMCFA), Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, visitou, nesta quarta-feira (25), a Base da Operação Acolhida em Boa Vista (RR). A ação é responsável pelo ordenamento de fronteira, recepção, regularização e interiorização dos venezuelanos que ingressam no país em busca de ajuda. Desde janeiro de 2017, entraram no Brasil mais de 830 mil venezuelanos. Permanecem mais de 410 mil.

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Interiorização – O Brasil, por meio da Operação Acolhida, já interiorizou mais de 92 mil venezuelanos. Cerca de 900 municípios já receberam os cidadãos do país vizinho. Curitiba, com quase 6 mil, é a cidade que mais acolheu, seguida por Manaus e São Paulo. O Comando da Força-Tarefa Logística Humanitária está ligado ao Ministério da Defesa.

“Desde 2018, ininterruptamente, as Forças Armadas têm coordenado e mantido, com outros órgãos públicos e entidades internacionais, este importante apoio”, assinala o Almirante Aguiar Freire, lembrando que, em muitos casos, o primeiro contato desses venezuelanos com o povo brasileiro é por intermédio dos militares brasileiros, que estão atuando em diversas frentes, seja no atendimento médico e odontológico ou mesmo nos processos de interiorização.

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Pacaraima – Ainda de acordo com o chefe do EMCFA, isso ocorre não somente em Boa Vista mas, também, na cidade de Pacaraima, junto à fronteira. “É bastante satisfatório acompanhar esse relevante trabalho conjunto e poder observar a importância da Operação Acolhida na vida de cada um de nossos vizinhos venezuelanos que optam por, temporária ou definitivamente, residir no Brasil”, acrescenta.

Ainda em Boa Vista, acompanhado da Comitiva do Ministério da Defesa, o chefe do EMCFA visitou o Centro de Coordenação de Interiorização (CCI), o Abrigo Rondon 5, o Abrigo Indígena Waraotuma a Tuaranoko, o Posto de Recepção e Apoio (PRA) e as instalações da futura Base de Operações da Acolhida.

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Operação Acolhida – A força-tarefa logística humanitária Operação Acolhida é presidida pela Casa Civil da Presidência da República. O Ministério da Defesa realiza o apoio logístico e operacional, além de coordenar o trabalho da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, na atividade que envolve a participação de ministérios, organismos internacionais e organizações da sociedade civil.

Texto e fotos: Edwaldo Costa

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).