No período de 9 a 15 de abril, a Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ) foi palco do exercício “ATRAQUEX-TOM”, uma atividade crucial para a preparação dos navios que participarão da Operação “Southern Seas” 2024. Sob a coordenação do Comando do 1º Esquadrão de Escolta e o assessoramento do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão (CAAML), o exercício envolveu uma série de manobras e procedimentos técnicos detalhados, essenciais para garantir a prontidão operacional das embarcações.

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Navios Envolvidos e Logística do Exercício

O evento contou com a participação do Navio-Tanque “Almirante Gastão Motta” e várias Fragatas, incluindo a “Defensora”, “Liberal”, “Independência”, “União”, e “Constituição”. O exercício focou em simular a “Transferência de Óleo no Mar” (TOM), um procedimento complexo que exige alta coordenação entre os navios. Durante o exercício, foram realizadas a preparação das estações, checagem de procedimentos e manobras de aproximação, com a supervisão do CAAML para garantir a eficácia e segurança das operações.

Suporte e Infraestrutura da BNRJ

A Base Naval do Rio de Janeiro desempenhou um papel vital, interditando o cais e fornecendo suporte logístico necessário, incluindo a disponibilidade de ambulância e equipe de saúde pela Unidade Médica da Esquadra. Este suporte foi crucial para a realização segura do exercício, permitindo que as equipes se concentrassem totalmente nas tarefas operativas.

Resultados e Aprimoramento das Equipes

Ao término do “ATRAQUEX-TOM”, observou-se uma melhoria significativa nos procedimentos das equipes envolvidas. Os militares do CAAML, responsáveis pelo acompanhamento e avaliação dos exercícios, identificaram áreas para melhoria e emitiram recomendações que ajudarão a elevar ainda mais a eficiência das operações navais. A atenção aos detalhes e o rigor no cumprimento das listas de Exercícios Operativos destacaram o compromisso com a excelência e a segurança.

Preparação para a Operação “Southern Seas”

Estes exercícios são parte integrante da preparação para a Operação “Southern Seas” 2024, uma missão que envolverá múltiplas nações e exigirá uma coordenação impecável entre os navios. A experiência adquirida e as lições aprendidas no “ATRAQUEX-TOM” são fundamentais para assegurar o sucesso da operação, reforçando o papel estratégico da Marinha do Brasil em contextos internacionais.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).