Entre as missões críticas da Marinha do Brasil está a de garantir a segurança e a precisão das rotas náuticas nacionais. Neste contexto, o Navio Hidroceanográfico “Taurus”, uma unidade subordinada ao Grupamento de Navios Hidroceanográficos, desempenhou um papel fundamental ao realizar um extenso levantamento hidrográfico na área do Porto de Cabedelo, na Paraíba. Este trabalho, parte do Plano de Trabalho de Hidrografia 2024–2027, durou 26 dias e abrangeu cerca de 100 km², focando na parte externa ao canal de navegação do porto.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Atualizações Cruciais para Cartografia Náutica

imagem 2024 04 26 055428934
Área sondada nas proximidades do Porto de Cabedelo (PB)

O principal objetivo da missão do NHo “Taurus” foi a coleta de dados vitais como profundidade, marés, posicionamento de auxílios à navegação e contornos da costa, essenciais para a atualização das cartas náuticas 820 e 810. Estas atualizações são indispensáveis não só para a navegação segura mas também para o planejamento e a execução de atividades econômicas na região, incluindo a exploração de recursos marinhos e operações offshore.

Impacto no Crescimento Sustentável e Segurança Marítima

Os dados obtidos pelo NHo “Taurus” têm uma relevância que transcende a mera atualização cartográfica. Eles são cruciais para a segurança da navegação, influenciando diretamente o desenvolvimento sustentável de setores como a navegação comercial, a indústria petrolífera, a pesca, a geração de energia renovável e o turismo. A precisão dessas informações garante não apenas a segurança das rotas comerciais e de lazer, mas também suporta a conservação ambiental e o uso responsável dos recursos marinhos.

A Importância de Investimentos Contínuos em Hidrografia

Este levantamento reitera a importância de investimentos contínuos em hidrografia pela Marinha do Brasil. Tais iniciativas não só fortalecem a infraestrutura náutica e econômica do país como também reafirmam o compromisso do Brasil com a segurança marítima global e a gestão sustentável dos seus recursos marinhos. O trabalho realizado pelo NHo “Taurus” é um exemplo claro da capacidade brasileira de integrar segurança, economia e ecologia em sua estratégia marítima.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).