O Plano de Coordenação da Baía de Guanabara mobilizou meios e pessoal de diversas organizações militares.

No dia 19 de julho, sob a coordenação do Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), realizou-se um exercício crucial para a saúde ambiental da Baía de Guanabara. Este exercício de acionamento do Plano de Coordenação da Baía de Guanabara (PCBG) teve como objetivo principal a prática e a coordenação de ações de combate à poluição hídrica resultante de incidentes nos Complexos Navais.

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Simulação de Derramamento de Óleo

O exercício ocorreu no Depósito de Combustíveis da Marinha no Rio de Janeiro (DepCMRJ) e simulou um derramamento de óleo diesel marítimo, em uma situação hipotética onde ocorreria o rompimento de um mangote durante o abastecimento de uma chata. Esse cenário exigiu a pronta ação da equipe para lidar com um evento ambiental potencialmente prejudicial.

Ativação do Plano de Emergência Individual (PEI)

A simulação evoluiu de maneira que as ocorrências ultrapassaram a capacidade de resposta da Organização Militar (OM), resultando na ativação do Plano de Emergência Individual (PEI) pelo DepCMRJ. Com a situação exigindo ação coordenada, o Com1ºDN foi mobilizado para executar o PCBG.

Mobilização de Recursos e Equipamentos

O exercício envolveu a utilização de dois rebocadores, três lanchas, duas embarcações lançadoras de barreiras de contenção, 3.000 unidades de manta absorvente, 1.200 unidades de barreira de contenção e 300 metros de barreira absorvente. Aproximadamente 200 militares participaram, incluindo equipes do Centro de Hidrografia da Marinha e do Comando do 1º Distrito Naval, que trabalharam na previsão da dispersão do óleo e em atividades de “media training”.

Resultados e Benefícios do Exercício

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Organizações Militares e equipes envolvidas no planejamento e execução do Exercício

Esta prática proporcionou a verificação do tempo de reação dos militares e equipes para medidas de contenção efetivas em um cenário real, além de exercitar o preparo contínuo dos militares para ações de mitigação de danos ao meio ambiente. A Marinha do Brasil ressalta sua constante atenção à prevenção da poluição hídrica, reconhecendo a importância da formação e do treinamento constantes das equipes de prevenção, preparação e resposta a incidentes ambientais.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).