Organizações Militares e equipes envolvidas no planejamento e execução do Exercício

Em 19 de julho, o Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN) coordenou um exercício de acionamento do Plano de Coordenação da Baía de Guanabara (PCBG), cujo objetivo é coordenar as ações de combate à poluição hídrica causada por Complexos Navais nessa região.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

O exercício ocorreu no Depósito de Combustíveis da Marinha no Rio de Janeiro (DepCMRJ) e simulou um derramamento de óleo diesel marítimo, advindo do rompimento de um mangote, durante o abastecimento de uma chata.

Durante a simulação, o DepCMRJ acionou o Plano de Emergência Individual (PEI), tendo o treinamento evoluído de forma que as ocorrências extrapolassem a capacidade de reação da Organização Militar (OM), havendo, assim, a necessidade de mobilizar o Com1ºDN para executar o PCBG.

O Com1ºDN ativou o Centro de Operações para Incidente de Poluição (COIP) e um Gabinete de Crise, de forma a centralizar o fluxo de informações e as tomadas de decisão, no sentido de combater a poluição hídrica fictícia, com apoio de material e pessoal das diversas organizações militares apoiadoras: Base Naval da Ilha das Cobras, Base Naval do Rio de Janeiro, Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro, Estação Rádio da Marinha no Rio de Janeiro e Instituto de Pesquisas da Marinha.

O exercício contou, ainda, desde o planejamento até a execução, com a orientação, o acompanhamento e avaliação da Diretoria de Portos e Costas.

imagem 2023 07 24 104250788
O Plano de Coordenação da Baía de Guanabara mobilizou meios e pessoal de diversas organizações militares.

A prática do exercício envolveu dois rebocadores, três lanchas, duas embarcações lançadoras de barreiras de contenção, 3.000 unidades de manta absorvente, 1.200 unidades de barreira de contenção, 300 metros de barreira absorvente e, aproximadamente, 200 militares, além de equipes do Centro de Hidrografia da Marinha e do Comando do 1º Distrito Naval, que trabalharam na previsão da dispersão do óleo e em atividades de “media training”, respectivamente.

A prática permitiu verificar o tempo de reação dos militares e equipes para medidas de contenção efetivas em um caso de situação real, bem como exercitar o preparo contínuo dos militares para as ações de mitigação de danos ao meio ambiente.

A prevenção à poluição hídrica é motivo de atenção constante da Marinha do Brasil, que reconhece a importância do adestramento constante das equipes de prevenção, preparo e resposta à incidentes ambientais, com frequentes treinamentos no âmbito das OM possivelmente afetadas. Por fim, ressalta-se que durante o exercício não houve a utilização de nenhum de resíduo químico nas águas da Baía de Guanabara.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).