A capital brasileira, Brasília, foi palco de um marco importante para as forças militares do país. O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), entidade vinculada ao Ministério da Defesa e ao Exército Brasileiro, concluiu o primeiro Estágio de Preparação para Missões de Paz (EPMP) realizado na cidade. Este estágio teve como objetivo principal capacitar 41 militares, tanto da Marinha do Brasil quanto da Força Aérea Brasileira, fortalecendo suas habilidades para atuarem como oficiais de estado-maior e observadores militares em missões de paz promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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Treinamentos intensivos e práticos

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Ao longo de duas intensas semanas, os participantes mergulharam em um extenso programa de capacitação. Este incluiu oficinas teóricas no Quartel-General do Exército e atividades práticas em locais estratégicos, como a área do 32° Grupo de Artilharia de Campanha (32 GAC). A segunda semana do estágio trouxe uma abordagem ainda mais prática, com treinamentos físicos, instruções em técnicas de mediação e negociação e treinamentos sobre procedimentos para relatar situações no campo. Um dos destaques foi o chamado Dia Verde. Neste dia, foram promovidas demonstrações de exercícios essenciais para missões de paz, como evacuação aeromédica e processos de negociação.

Reconhecimento e expansão das capacitações

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Durante o Dia Verde, autoridades marcaram presença, reconhecendo a importância do estágio. Dentre elas, estavam o Comandante de Operações Terrestres, General de Exército Teophilo, o Diretor de Educação Técnica Militar, General de Divisão Alvarenga, e representantes militares de 11 países diferentes. Mas quem destacou o caráter inovador desta edição do estágio foi o Comandante do CCOPAB, Coronel Vaz. Ele mencionou que, apesar de o EPMP ocorrer regularmente no Rio de Janeiro, essa edição em Brasília foi um desafio novo, atendendo a uma demanda extra do Ministério da Defesa.

A importância das missões de paz e o papel da mulher militar

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Ser preparado para missões de paz da ONU não é apenas uma honra, mas uma responsabilidade significativa. Aqueles que se tornam Observadores Militares e Oficiais de Estado-Maior da ONU têm tarefas vitais, monitorando a execução das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e ajudando no planejamento das missões. E vale destacar: em sintonia com a ONU, que tem incentivado a participação feminina em missões de paz, 14% dos capacitados neste estágio em Brasília eram mulheres militares, mostrando o avanço do país neste aspecto.