Entre os dias 13 e 17 de novembro, a Base Aérea de Natal (BANT) foi palco da Initial Planning Conference (IPC), um evento crucial para o início dos preparativos do CRUZEX 2024 – Cruzeiro do Sul Exercise. Este exercício operacional multinacional, organizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), é conhecido por ser um dos maiores do gênero em todo o mundo.

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Objetivos e Estratégias da IPC

A conferência teve como finalidade estabelecer as bases para uma colaboração eficaz entre as forças aéreas dos países participantes. Durante o evento, foram apresentadas as etapas principais do planejamento operacional, logístico e administrativo. Também foram discutidas questões relacionadas à segurança de voo e das instalações.

Fortalecimento da Interoperabilidade entre Forças Aéreas

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O CRUZEX tem como objetivo principal fortalecer a interoperabilidade entre as forças aéreas de diferentes países. O exercício promove treinamento conjunto em cenários complexos e desafiadores, sendo a IPC fundamental para o alinhamento de estratégias e objetivos comuns entre as nações participantes.

Participação Internacional e Discussões Estratégicas

Representantes de diversos países, como Argentina, Estados Unidos, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Suécia, participaram do encontro. Eles discutiram assuntos estratégicos, abordando temas como logística, comunicação e compartilhamento de inteligência, visando a elaboração de um plano operacional conjunto.

Importância do Exercício, Segundo Coordenadores e Comandantes

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O Coronel Aviador Ricardo Bevilaqua Mendes, Coordenador do Exercício, destacou a importância da IPC para um planejamento preciso e abrangente.

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Já o Comandante da BANT, Brigadeiro do Ar Éric Cézzane Cólen Guedes, enfatizou que o CRUZEX é um treinamento desenvolvido pela FAB com foco no preparo para resposta a crises e operações de paz, mantendo a atualização em Missões Aéreas Compostas.

Expectativas para CRUZEX 2024

O CRUZEX 2024 está agendado para novembro na BANT e contará com a participação de mais de 10 países e cerca de 100 aeronaves militares brasileiras e estrangeiras, com um total estimado de 1.200 a 1.300 horas voadas.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).