Por Jorge Luiz Mesquita de Medeiros
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O território marítimo brasileiro, chamado de Amazônia Azul, cuja extensão é de cerca de duas vezes a área do estado do Amazonas, encontra-se no foco da mídia. Fisicamente, esta área é a soma de nossa Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e da extensão da nossa Plataforma Continental, uma área de aproximadamente 4.500.000 km2.
A Amazônia Azul é uma região de grande concentração de recursos econômicos, dentre os quais, podemos citar: a grande concentração de recursos vivos e de vários minerais economicamente aproveitáveis, dentre os quais o mais importante, no momento, para nossa economia é o petróleo, encontrado em diversas províncias geológicas, dentre as quais podemos citar as bacias de Campos e a bacia de Santos, com suas mais recentes descobertas de óleo leve nas camadas de pré-sal, nos campos de Tupi e de Júpiter, com grande potencial de exploração.
O petróleo, além do gás natural, é um importante recurso para as economias modernas por terem grande participação na geração de energia em todos os países. O problema é que esses combustíveis, uma vez extraídos, não se renovam, ou seja, são recursos finitos, não durarão para sempre.
Quando temos um cenário em que os recursos tornam-se escassos, como é o caso do petróleo e do gás natural, e há vários interessados neles, tem-se uma situação de crise. Ao se descobrirem essas novas reservas de petróleo e de gás natural, temos, em nossas mãos um problema que é a defesa desses recursos, pois a sua escassez, aliada à sua demanda, gerará a cobiça de potências estrangeiras em torno desses recursos.
O propósito deste trabalho é apresentar a importância do petróleo encontrado na Amazônia Azul e o que a Marinha do Brasil pode fazer a fim de defender essa imensa riqueza.
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