Albert Einstein, um dos maiores cientistas da história, é conhecido por suas contribuições revolucionárias à física. No entanto, poucos sabem sobre a ligação especial que Einstein desenvolveu com o Brasil, mais especificamente, com o Marechal Rondon, um dos mais notáveis engenheiros brasileiros. A conexão surgiu após uma visita de Einstein ao Brasil, viagem essa que, ironicamente, ele não apreciou por variadas razões. Porém, se encantou com os relatos dos trabalhos de Rondon, embora nunca tenha tido a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente.

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O Legado de Marechal Rondon

Antes de mergulhar mais profundamente na história dessa admiração, é crucial entender quem era Marechal Rondon e porque seu trabalho atraiu a atenção de um gênio como Einstein. Cândido Mariano da Silva Rondon, ou Marechal Rondon, foi um militar, engenheiro, sertanista e pacifista brasileiro. Durante sua carreira, Rondon dedicou-se à proteção dos povos indígenas e à exploração do interior do Brasil, acreditando firmemente na paz e no entendimento mútuo entre diferentes culturas e civilizações. Essa dedicação ao bem-estar dos outros e ao avanço do conhecimento fazia dele um candidato digno à indicação para o Prêmio Nobel da Paz.

A Indicação de Einstein

Einstein, fascinado pelos relatos sobre Rondon, decidiu escrever uma carta indicando o engenheiro brasileiro para o Prêmio Nobel da Paz. Nessa correspondência, o renomado físico expressou sua admiração pelo legado de Rondon e o considerou um modelo para a humanidade. A indicação por si só, vinda de uma personalidade como Albert Einstein, foi um reconhecimento significativo do trabalho humanitário de Rondon, mesmo que ele não tenha sido agraciado com o prêmio.

O Impacto da Indicação

Infelizmente, Marechal Rondon não recebeu o Prêmio Nobel da Paz. No entanto, a indicação de Einstein, além de ser emblemática, colocou Rondon e seu trabalho sob os holofotes internacionais. Embora Rondon nunca tenha recebido o prêmio, a carta de Einstein é um lembrete poderoso de seu impacto duradouro. Mesmo após sua morte, o legado de Rondon permanece vivo no Brasil, inspirando muitos a seguir seus passos na promoção da paz, da compreensão e da proteção dos povos indígenas.

A história da conexão entre Albert Einstein e Marechal Rondon é uma prova da universalidade e da influência duradoura da busca pela paz e pelo conhecimento. Embora o Prêmio Nobel da Paz tenha escapado das mãos de Rondon, a indicação de Einstein serviu para ampliar ainda mais a consciência da comunidade global sobre a importância do trabalho humanitário. É uma história que continua a inspirar, lembrando a todos que a admiração e o respeito podem atravessar fronteiras, unindo pessoas de diferentes campos do conhecimento em um objetivo comum: a promoção da paz.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).