Agilidade no Bloqueio de Aparelhos Roubados ou Furtados

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O governo federal anunciou o lançamento do “Celular Seguro”, um sistema inovador destinado a acelerar o processo de bloqueio de celulares roubados ou furtados. Este novo serviço, que interliga o Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI) com as instituições financeiras e de pagamento, será lançado hoje, 19/12.

Funcionamento do Celular Seguro

Apesar da necessidade de registro de ocorrência policial, o Celular Seguro permite que uma “pessoa de confiança” cadastrada pelo usuário acione o bloqueio imediato do aparelho, seja pela web ou por um aplicativo móvel. Esta medida visa transformar os celulares roubados em dispositivos inutilizáveis, impedindo o uso indevido e contribuindo para a segurança dos dados dos usuários.

Integração e Facilidade de Uso

O sistema integra o CEMI, gerido pela ABR Telecom, e inclui as instituições financeiras e de pagamento que aderirem ao serviço, permitindo o bloqueio de serviços financeiros em casos de furto, roubo ou extravio. O aplicativo, que estará disponível nas lojas virtuais App Store e Play Store, exigirá um cadastro simplificado e validação pelo sistema Gov.br.

Cadastro e Autorização para Bloqueio

Os usuários podem cadastrar informações como nome completo, número de telefone, número de série e marca/modelo do dispositivo. Além disso, poderão indicar pessoas de confiança que estarão autorizadas a efetuar o bloqueio da linha telefônica em caso de roubo ou furto.

Impacto e Segurança Digital

A iniciativa vem em resposta ao alto número de celulares roubados/furtados, com 999,22 mil casos reportados em 2022 e cerca de 800 mil bloqueios registrados no CEMI no mesmo período. O Celular Seguro representa um avanço significativo na segurança digital, oferecendo uma ferramenta eficaz contra fraudes e golpes envolvendo dispositivos móveis.

Obrigatoriedade das Comunicações Oficiais

Embora o aplicativo e a plataforma web ofereçam uma solução prática para o bloqueio imediato, a comunicação do evento à polícia, operadoras de telefonia e instituições financeiras e de pagamento ainda é necessária.

Fonte: DCiber.org

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).