A Operação Condor II Fogos: Desvendando o Treinamento da Brigada de Infantaria Pára-quedista

Acompanhe o adestramento de uma das forças estratégicas do exército brasileiro, onde técnica e bravura se unem pela defesa da nação

O 8º Grupo de Artilharia de Campanha Pára-quedista (8º GAC Pqdt) conduziu, entre os dias 3 a 12 de julho, uma operação chamada Condor II Fogos. Esta operação tinha como principal objetivo o adestramento dos sistemas de apoio de fogo da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt). O treinamento foi realizado em locais distintos, incluindo as instalações do 8º Grupo, o Simulador de Apoio de Fogo (SIMAF) da AMAN em Resende, e o Campo de Instrução de Gericinó (CIG).

As Fases da Operação Condor II Fogos

A operação foi estrategicamente dividida em duas fases. A primeira, que ocorreu de 3 a 7 de julho, foi uma etapa teórica. Esta fase incluiu uma revisão doutrinária com o Estágio de Condução do Tiro de Artilharia por Observador de Qualquer Arma no SIMAF, além de instruções de planejamento e coordenação de fogos, apoio de fogo naval e de atuadores não cinéticos.

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A segunda fase da operação, com caráter prático, ocorreu nos dias 10, 11 e 12 de julho no CIG. Durante esta etapa, houve reconhecimento, escolha e ocupação de posição de tiro por parte da 1ª Bateria de Obuses Pára-quedista, dos pelotões de morteiro e da Seção de Morteiro do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista.

Tática e Estratégia em Campo

A etapa prática da operação buscou incorporar diversos cenários táticos, que incluíam apoio de fogo na conquista e manutenção da cabeça de ponte aérea, desdobramento da área do Posto de Comando pela Bateria de Comando do 8º GAC Pqdt, defesa antiaérea e integração dos trabalhos de observação com o uso de SARP pela Companhia de Precursores Pára-quedista.

A Visão dos Comandantes

A operação recebeu o olhar atento do Comandante da Brigada de Infantaria Pára-quedista, General de Brigada Adriano Fructuoso da Costa, do Chefe do Estado-Maior, Coronel Pasinato e dos demais comandantes das organizações militares pára-quedistas. As atividades fortaleceram a integração fogo e manobra do âmbito do 8º Grupo de Artilharia de Campanha Pára-quedista, Força de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).