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Segundo o observatório europeu Copernicus, o mês de novembro passado foi o mais quente desde a era pré-industrial. Este alarmante aquecimento global, com consequências diretas na economia do mar, é amplamente atribuído às emissões de gases do efeito estufa (GEE). O transporte marítimo, responsável por 3% das emissões globais, ou seja, cerca de um bilhão de toneladas por ano, está agora no centro das atenções para mitigar esse impacto.
Estratégias da Organização Marítima Internacional (IMO)
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai, a IMO apresentou metas mais ambiciosas para combater as mudanças climáticas. Os países membros, incluindo o Brasil, se comprometeram a alcançar zero emissão líquida de GEE em 30 anos. Até 2030, pelo menos 5% da tecnologia ou da matriz energética deve ser alterada para reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
Brasil na Vanguarda da Transição Energética
O Brasil, segundo Pietro Mendes, secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, está bem posicionado para liderar essa transição. Com uma das matrizes energéticas mais limpas e sendo o segundo maior produtor e consumidor de biocombustíveis no mundo, o país explora alternativas como biodiesel, amônia, metanol, etanol e hidrogênio.
Fiscalização e Consequências da Não Conformidade
A Autoridade Marítima desempenhará um papel crucial na fiscalização das novas normas. Navios que não cumprirem os parâmetros estabelecidos pela IMO poderão enfrentar penalidades financeiras. Esses recursos poderão ser investidos no desenvolvimento de tecnologias menos poluentes.
Impactos Econômicos e Ambientais
Essas mudanças na IMO afetarão pelo menos 30 mil navios comerciais, exigindo adaptações significativas e possivelmente uma renovação da frota. A economia do mar, diretamente impactada por fenômenos climáticos, poderá sofrer perdas significativas no PIB global se medidas urgentes não forem implementadas.
O Caminho à Frente
Para enfrentar esses desafios, é necessária uma política de colaboração, investimentos e financiamento. Mudanças nas “regras do jogo” afetarão a dinâmica do setor, exigindo atualizações tecnológicas, substituição de combustíveis e uma transformação na mentalidade da indústria.
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