A Marinha do Brasil está liderando um projeto inovador na indústria naval sul-americana com o objetivo de modernizar os processos de produção de embarcações nacionais e reduzir seu impacto no meio ambiente. O projeto tem como foco a digitalização da linha de produção de navios, com atenção especial à segurança das informações contidas nos documentos, uma vez que o sigilo é fundamental em projetos militares.

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A construção das fragatas Classe Tamandaré é de responsabilidade da Águas Azuis, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada por uma parceria entre as empresas thyssenkrupp Marine Systems (fornecedora de sistemas para submarinos e embarcações navais), Embraer Defesa & Segurança e Atech (subsidiária da Embraer que desenvolve soluções inovadoras para controle e segurança). Além de modernizar a produção de navios no Brasil, essa aliança também estabelece bases para a exportação de produtos de defesa naval.

O projeto envolve a construção de quatro embarcações de defesa equipadas com tecnologias e sistemas que prometem aumentar a qualidade e a performance dos navios. O grande destaque do projeto é sua abordagem totalmente digital, que elimina o uso de papel na linha de produção das fragatas. Até agora, projetos dessa magnitude foram desenvolvidos a partir de uma grande quantidade de documentos impressos, que incluem desenhos, procedimentos e manuais, demandando muitas cópias e atualizações recorrentes.

“Usar tecnologias inovadoras, como gêmeos digitais, aumenta a fluidez, a velocidade e a performance das embarcações, além de oferecer uma manutenção mais eficiente para a saúde dos navios”, explica Fernando Queiroz, CEO da Águas Azuis, Sociedade de Propósito Específico. “Tudo isso leva a uma maior agilidade nas missões”.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).