A imersão estática é um dos testes previstos antes da entrega do “Humaitá” ao Setor Operativo

O Submarino “Humaitá” realizou, em 4 de novembro, o teste de Imersão Estática, procedimento decisivo para a avaliação de sua estabilidade no mar, e avançou mais um passo no cronograma do Programa de Submarinos (PROSUB).

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O segundo dos quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica do PROSUB fez a avaliação em área marítima próxima ao Complexo Naval de Itaguaí, na Baía de Sepetiba, litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro, e obteve mais um marco na série de avaliações para a entrega de mais um submarino ao Setor Operativo da Marinha, prevista para o segundo semestre de 2023.

A imersão estática do “Humaitá” consiste na admissão controlada da água nos tanques de lastro do submarino, até a sua imersão completa, sem utilizar sua propulsão.

Com o submarino mergulhado, utilizando movimentações de pesos posicionados ao longo de sua extensão, é verificada a resposta da plataforma em termos de ângulos de inclinação crescentes, obtendo-se assim os parâmetros de estabilidade transversal e longitudinal.

É também verificado o volume de água que foi admitido nos tanques internos de compensação e de trimagem, essenciais para determinar com precisão o seu deslocamento na condição de imersão e confirmar os valores teóricos calculados durante a fase de projeto.

as avaliacoes foram realizadas em area maritima
As avaliações foram realizadas em área marítima próxima ao Complexo Naval de Itaguaí

Além disso, foram realizados os testes de funcionamento da guarita de salvamento e lançamento de pirotécnico de exercício. Ambos os testes destinam-se a verificar a eficiência de sistemas diretamente relacionados aos recursos de salvamento existentes nessa classe de submarinos, sendo requisitos essenciais para a condução segura da fase de testes de aceitação no mar.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).