No vasto território brasileiro, a segurança e eficiência do tráfego aéreo são vitais. O Brasil conta com uma rede extensa de aeroportos, desde grandes terminais internacionais até instalações locais menores, todos supervisionados com rigor pelas Torres de Controle de Aeródromo. Operadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), através do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), estas torres são cruciais para a coordenação das operações em solo e no espaço aéreo próximo aos aeródromos.

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A Importância das Torres de Controle

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As Torres de Controle são responsáveis por uma ampla gama de tarefas, incluindo o controle das aeronaves nas fases de decolagem, pouso, táxi e estacionamento. Estas tarefas são divididas entre diferentes posições, como a Posição Solo, que gerencia a movimentação de aeronaves no pátio, e a Posição Controle Torre, que coordena o espaço aéreo na vizinhança do aeroporto.

Inovação com a Torre de Controle Digital

Um exemplo notável de inovação é a Torre de Controle Digital (D-TWR) localizada na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Esta é a primeira experiência de torre remota no país, onde a visualização tradicional do controlador é substituída por um sistema de vigilância com câmeras de alta resolução e monitores, proporcionando uma visão panorâmica do aeródromo e arredores.

Comunicação Crucial com Pilotos

A comunicação entre a Torre de Controle e os pilotos é um elemento chave para a segurança. Utilizando radiofrequências dedicadas, os controladores fornecem informações essenciais, como autorizações para decolagem e pouso, condições meteorológicas e instruções de tráfego.

Tecnologia e Treinamento para Segurança Operacional

As operações aéreas são otimizadas com o auxílio de sistemas automatizados e tecnologias avançadas de gerenciamento de tráfego aéreo, como o TATIC (Controle Total da Informação de Tráfego Aéreo) e o DCL (Autorização de Tráfego via Enlace de Dados). Essas ferramentas, juntamente com treinamentos especializados e procedimentos padronizados, garantem a máxima segurança operacional.

Dedicação à Excelência e Segurança

Conforme afirmado pelo Brigadeiro Peçanha, a segurança sempre será a prioridade. O uso de tecnologia de ponta, capacitação especializada, práticas rigorosas de comunicação e monitoramento constante são essenciais para manter e aprimorar os padrões de segurança nas operações aeroportuárias brasileiras. A FAB e o DECEA estão comprometidos em garantir que o espaço aéreo do Brasil seja seguro e eficiente para todos os usuários.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).