Rio Madeira atinge a cota de 15 metros em Porto Velho. Foto Defesa Civil/ Porto Velho

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) fez um anúncio alarmante: o Rio Madeira, localizado na vasta Amazônia, está enfrentando uma situação crítica de escassez de recursos hídricos. Esta declaração, que tem validade até novembro de 2023, foi motivada pela observação de que o rio atingiu seu menor nível em 56 anos. Esta situação preocupante foi reconhecida pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que destacou a gravidade da crise hídrica na Região Norte, especialmente afetando os estados do Acre e Rondônia.

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Impactos Diretos e Indiretos

O Rio Madeira não é apenas um rio qualquer. Ele é vital para diversas atividades na região. Populações inteiras dependem dele para sua subsistência, e ele também é crucial para o transporte pela hidrovia Corredor Logístico Norte, que tem o segundo maior fluxo de passageiros e produtos da área. Além disso, as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, que juntas têm capacidade para abastecer cerca de 45 milhões de pessoas, estão localizadas no Rio Madeira. A gravidade da situação é tal que a Usina de Santo Antônio teve que suspender suas atividades desde o início de outubro.

Ações e Monitoramento

A ANA, através do Grupo Técnico de Acompanhamento do Plano de Contingência para Enfrentamento dos Impactos Esperados do Fenômeno El Niño, está monitorando de perto a situação hidrometeorológica do Rio Madeira. Este grupo trabalha em conjunto com os órgãos gestores dos recursos hídricos dos estados afetados. A portaria emitida pela ANA destaca que medidas de prevenção e redução dos problemas causados pela seca serão implementadas. Além disso, a declaração de escassez poderá ser prorrogada, dependendo de como os níveis de água evoluem.

A situação do Rio Madeira é um lembrete da importância de cuidarmos de nossos recursos naturais e de estarmos preparados para enfrentar desafios climáticos. A crise hídrica no Rio Madeira não afeta apenas a região local, mas tem implicações em todo o país, desde a produção de energia até a vida diária das comunidades locais.

Com info da Agencia Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).