Nesta terça-feira (12), o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) completou 39 anos de atuação em pesquisas científicas. Desde 1982, o programa estuda sobre o ambiente antártico e a influência no clima global. A gestão do programa é feita pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar da Marinha do Brasil e conta com a coordenação logística do Ministério da Defesa e o apoio da Força Aérea Brasileira.

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A primeira operação desenvolvida pelo PROANTAR levou o Brasil a ser reconhecido, em 1983, como membro Consultivo do Tratado da Antártica, um acordo de cooperação entre países interessados na região. A missão abriu portas para a participação ativa do Brasil nas decisões referentes ao continente. A segunda operação, em 1984, foi a implantação da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), que em 2012 perdeu 70% das instalações em um incêndio. No ano passado, oito anos depois do acidente, a nova estação foi inaugurada em 15 de janeiro com 4,5 mil metros quadrados.

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As Operações Antárticas de pesquisas científicas, denominadas OPERANTAR são planejadas, coordenadas e executas pelo PROANTAR. As ações são anuais e, normalmente, ocorrem entre os meses de outubro e novembro com a ida do Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel” e do Navio Polar “Almirante Maximiano”. Já os voos acontecem periodicamente, totalizando 10 traslados por ano nos aviões C-130 “Hércules” e nos novos C-99 Embraer, da FAB.

O programa destaca a importância da participação brasileira nas ações científicas e de geopolítica, já que a região possui reservas de recursos minerais estratégicos ainda não explorados. Segundo as pesquisas, além de influenciar no clima do nosso país, os recursos minerais da Antártica são capazes de atender a economia mundial por 200 anos.

Por Viviane Oliveira
Fotos: Divulgação/PROANTAR

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).