A tranquilidade do governo do Rio de Janeiro foi abalada por uma descoberta alarmante. O Gabinete de Segurança Institucional do estado identificou um plano de atentado contra o governador Cláudio Castro, sua esposa e seus dois filhos. Esta informação, confirmada pela assessoria de imprensa do governo, veio à tona após uma série de ataques da milícia ao transporte público na Zona Oeste da cidade. Estes ataques, segundo informações, foram uma retaliação à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, uma figura proeminente na hierarquia de um grupo miliciano da região e sobrinho do líder da facção, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.
Caos e Medo nas Ruas
A Zona Oeste do Rio de Janeiro viveu momentos de verdadeiro caos. Os atentados promovidos por milicianos resultaram na destruição de 35 ônibus, segundo o sindicato Rio Ônibus. Mas não parou por aí: um trem da SuperVia também foi alvo, tendo sua cabine incendiada. O clima de insegurança foi tão intenso que escolas, tanto públicas quanto privadas, fecharam suas portas, e lojas em centros comerciais encerraram suas atividades mais cedo. Em Santa Cruz, o bairro mais afetado, cerca de 7 mil pessoas ficaram sem atendimento médico devido ao fechamento de unidades de saúde.
Busca por Apoio e Medidas Eficazes
Diante deste cenário preocupante, o governador Cláudio Castro buscou apoio em Brasília. Seu objetivo era obter auxílio federal no combate às milícias que, infelizmente, controlam diversas áreas na capital fluminense. Além disso, Castro visitou o Senado com propostas para o endurecimento de penas. Em uma ação conjunta, os governos estadual e federal anunciaram a criação de uma força-tarefa destinada a enfraquecer o poder econômico dessas quadrilhas. Esta equipe é composta por representantes de diversas instituições de segurança e controle financeiro, incluindo a Fazenda Estadual, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública.
A situação no Rio de Janeiro é um reflexo da complexa teia de desafios que as autoridades enfrentam no combate ao crime organizado. A descoberta do plano de atentado contra o governador e sua família é um lembrete sombrio das ameaças que persistem e da necessidade de ações contundentes para garantir a segurança da população.
Com info da Agencia Brasil