Agencia Brasil

A tranquilidade do governo do Rio de Janeiro foi abalada por uma descoberta alarmante. O Gabinete de Segurança Institucional do estado identificou um plano de atentado contra o governador Cláudio Castro, sua esposa e seus dois filhos. Esta informação, confirmada pela assessoria de imprensa do governo, veio à tona após uma série de ataques da milícia ao transporte público na Zona Oeste da cidade. Estes ataques, segundo informações, foram uma retaliação à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, uma figura proeminente na hierarquia de um grupo miliciano da região e sobrinho do líder da facção, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.

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Caos e Medo nas Ruas

A Zona Oeste do Rio de Janeiro viveu momentos de verdadeiro caos. Os atentados promovidos por milicianos resultaram na destruição de 35 ônibus, segundo o sindicato Rio Ônibus. Mas não parou por aí: um trem da SuperVia também foi alvo, tendo sua cabine incendiada. O clima de insegurança foi tão intenso que escolas, tanto públicas quanto privadas, fecharam suas portas, e lojas em centros comerciais encerraram suas atividades mais cedo. Em Santa Cruz, o bairro mais afetado, cerca de 7 mil pessoas ficaram sem atendimento médico devido ao fechamento de unidades de saúde.

Busca por Apoio e Medidas Eficazes

Diante deste cenário preocupante, o governador Cláudio Castro buscou apoio em Brasília. Seu objetivo era obter auxílio federal no combate às milícias que, infelizmente, controlam diversas áreas na capital fluminense. Além disso, Castro visitou o Senado com propostas para o endurecimento de penas. Em uma ação conjunta, os governos estadual e federal anunciaram a criação de uma força-tarefa destinada a enfraquecer o poder econômico dessas quadrilhas. Esta equipe é composta por representantes de diversas instituições de segurança e controle financeiro, incluindo a Fazenda Estadual, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública.

A situação no Rio de Janeiro é um reflexo da complexa teia de desafios que as autoridades enfrentam no combate ao crime organizado. A descoberta do plano de atentado contra o governador e sua família é um lembrete sombrio das ameaças que persistem e da necessidade de ações contundentes para garantir a segurança da população.

Com info da Agencia Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).