Entre os dias 1 e 18 de abril de 2024, a região de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, foi o palco da Operação AdeRib/RibeirEx-2024. Organizada pelo Comando do 6º Distrito Naval, a operação contou com a participação integral dos meios Navais do Comando da Flotilha do Mato Grosso (ComFlotMT) e dos Fuzileiros Navais do 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas (3ºBtlOpRib). O objetivo principal foi realizar adestramentos táticos intensivos, assegurando a prontidão operacional das forças envolvidas na defesa das águas interiores brasileiras.

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Dinâmica das Forças em Ação

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A Força Tarefa Ribeirinha, composta por três Navios Patrulhas, um Navio de Transporte Fluvial, um Monitor, além de embarcações especializadas do Grupamento de Embarcações de Operações Ribeirinhas, incluindo a inovadora Lancha de Operações Ribeirinhas Blindada (LOpRiB “EXCALIBUR”), contou com a participação de 296 militares. Este exercício abrangente possibilitou o aprimoramento de táticas, técnicas e procedimentos essenciais para a segurança e eficácia das operações tanto fluviais quanto terrestres.

Inovações Táticas e Técnicas

Um dos destaques da operação foi a implementação de estratégias de combate e infiltração inéditas para a Flotilha do Mato Grosso, incluindo o desembarque de elementos de combate a partir dos Navios Patrulha e a utilização da LOpRiB “EXCALIBUR”. Esta lancha, projetada e construída na Base Fluvial de Ladário, mostrou-se fundamental no combate fluvial, permitindo ações rápidas e efetivas contra ameaças nas margens ou em outras embarcações sem necessidade de desembarque de tropas, destacando-se pela sua mobilidade, poder de fogo e blindagem.

Impacto e Importância da AdeRib/RibeirEx-2024

A realização da AdeRib/RibeirEx-2024 não apenas reafirmou a capacidade de resposta e a versatilidade das forças navais e de fuzileiros na região, mas também fortaleceu a segurança nacional ao longo da fronteira Oeste do Brasil. Além disso, o exercício serviu como um campo de teste para novas tecnologias e estratégias de combate, consolidando a integração e a sinergia entre as diversas unidades e equipamentos envolvidos.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).