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No âmbito da luta contra o tráfico de drogas, especialmente nas regiões de fronteira, o Brasil recorre a diversas estratégias e tecnologias. Entre as armas mais eficazes para detectar entorpecentes escondidos em cargas e bagagens, encontramos um aliado de quatro patas: Fiona, uma Pastor Belga de Malinois do canil do 1° Batalhão de Operações Ribeirinhas, subordinado ao Comando do 9° Distrito Naval, em Manaus (AM).
O cenário e a rotina de trabalho
As ações de patrulha e fiscalização da Marinha do Brasil nas águas do rio Negro, no estado do Amazonas, contam com a preciosa colaboração de Fiona. Ao lado de dois militares fuzileiros navais, a cadela de dois anos e meio atua com precisão e eficácia na busca por substâncias ilícitas. As malas são organizadas em uma fileira e, sob o comando dos militares, Fiona percorre cada uma delas, utilizando seu apurado senso de olfato para identificar qualquer sinal de drogas.
Características e treinamento da raça
Os Pastores Belgas de Malinois são conhecidos por sua inteligência, olfato aguçado e resistência física, características que tornam a raça ideal para este tipo de trabalho. Fiona, como explica o Segundo-Sargento (Fuzileiro Naval) Roni de Alexandre Costa, é filha de um cão de faro que também serviu ao Batalhão. Ela tem um irmão e uma irmã, que também estão no canil exercendo a mesma função.
O treinamento de Fiona começa cedo, com uma rotina que inclui alimentação, exercícios físicos e adestramento específico. O objetivo é ensiná-la a encontrar entorpecentes escondidos em bagagens, para isso é utilizado um piloto, uma amostra controlada da substância que ela precisa identificar. Quando Fiona identifica o alvo, encosta o focinho, deita-se próximo à bagagem e é imediatamente premiada com uma bola pequena de borracha, objeto de sua diversão diária.
Adaptações para missões em ambientes confinados
As missões ribeirinhas exigem que Fiona adapte sua rotina de treinamento e atividades físicas, devido ao espaço restrito nos navios. Os momentos de caminhada são mantidos, mas ocorrem principalmente pela manhã e ao fim da tarde. Para amenizar o estresse do ambiente confinado, os militares se revezam para dormir ao lado de Fiona, além de garantir carinho constante e manter uma rotina de atividades físicas. A dedicação e a adaptação de Fiona são a prova de que o melhor amigo do homem também pode ser um valioso aliado na luta contra o crime.
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