A Operação Ágata Fronteira Norte, liderada pelo Comando Conjunto, registrou o lançamento da carga de número 1.000 nesta quinta-feira (22/06). A ação foi executada no 4º Pelotão Especial de Fronteira em Surucucu (4º PEF Surucucu) pelo 8º Contingente do Batalhão de Dobragem Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (B DOMPSA) e a Força Aérea Brasileira. A operação faz parte das ações de ajuda humanitária aos indígenas em Roraima.

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Detalhes do Lançamento e Logística da Operação

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Cada carga lançada no 4º PEF Surucucu é composta por cerca de 25 cestas básicas, pesando aproximadamente 560 quilos. As cargas são montadas para as aeronaves C-105 – Amazonas e KC-390. Durante todo o período de lançamento, foram registradas cerca de 200 horas de voo. Todo o material é preparado na Base Aérea de Boa Vista por uma equipe especializada, utilizando o método CDS (Container Delivery System).

Precauções e Segurança no Lançamento

A segurança no lançamento é garantida pela Equipe Terra do B DOMPSA, que coordena diversas atividades, incluindo a identificação do local de lançamento, análise da velocidade do vento, e a segurança dos indígenas e do ecossistema local. Todos os procedimentos são cuidadosamente realizados para minimizar riscos e garantir a eficácia do lançamento.

Distribuição das Cestas Básicas e Materiais

Após o lançamento, a equipe do B DOMPSA, com o apoio da FUNAI e dos militares do 4º PEF, recolhe as cargas e distribui parte dos materiais para o PEF. Outra parte é transportada por helicópteros das Forças Armadas para ser entregue em várias aldeias indígenas, incluindo Paappiu, Auaris, Alomai, Onkioula, Palimiu, Halikatou, entre outras.

Ação Conjunta com Diversas Instituições

Desde o início do ano, a Operação Ágata Fronteira Norte conta com a colaboração da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança Pública, da FUNAI, do IBAMA e de outros órgãos governamentais. As ações desenvolvidas em conjunto têm alcançado sucesso tanto em assistência humanitária aos Yanomami quanto no combate a crimes transfronteiriços e ambientais.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).