Publicado originalmente em fevereiro de 2023, o artigo de Richard Fernandez Nunes aborda o acrônimo PSIC (Precipitação, Superficialidade, Imediatismo, Conturbação), cunhado pelo autor para descrever o atual ambiente informacional. Este cenário tem impactado significativamente as discussões sobre o papel das forças armadas no Brasil, frequentemente caracterizado por reações apressadas e análises superficiais, especialmente nas redes sociais.

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História e Papel do Exército Brasileiro

O General destaca a longa história do Exército Brasileiro, desde as Batalhas dos Guararapes, enfatizando sua atuação abrangente em um território vasto. Ele ressalta a importância da tomada de decisões em todos os níveis, da estratégia à tática, e a experiência acumulada pelos militares ao longo de suas carreiras.

Ética Militar e Hierarquia

A ética militar é central no artigo, com ênfase na hierarquia e disciplina como pilares da instituição. O autor discute os valores militares – patriotismo, coragem, lealdade, entre outros – e como estes se manifestam diferentemente nos vários níveis de atuação.

Impacto do Mundo PSIC na Ética Militar

Nunes explora como o ambiente PSIC afeta negativamente a ética militar. Ele critica a disseminação de desinformação e o ataque a reputações, argumentando que isso mina a lealdade e o respeito pela cadeia de comando. O General aponta para o perigo de simplificar indevidamente questões militares complexas e a necessidade de respeitar as competências e responsabilidades de cada posto.

Desafios do Imobilismo e Polarização

O artigo também aborda os desafios do imediatismo e da polarização na sociedade. O autor argumenta que decisões tomadas com base em ganhos imediatos podem prejudicar a longo prazo a reputação e a credibilidade do Exército. Ele destaca a importância de manter uma postura de legalidade e neutralidade, evitando a influência de extremos ideológicos.

Reafirmação dos Valores Militares

Em conclusão, Nunes reforça a importância dos princípios e valores militares para a coesão e eficácia do Exército. Ele apela a todos os membros das forças armadas para manterem o respeito à hierarquia e disciplina, essenciais para a integridade da instituição.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).