O Brasil, com sua vasta extensão territorial e riquezas naturais, precisa estar sempre atento à sua segurança e defesa. Nesse contexto, Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), destaca a necessidade de o país buscar mais parcerias com a iniciativa privada para fortalecer a indústria nacional de defesa. Durante o seminário “4ª Revolução Industrial: Desafios para Defesa, Segurança e Desenvolvimento Nacional”, realizado no Rio de Janeiro, Mercadante apresentou sua visão sobre o potencial da indústria de defesa e a importância de se criar empresas públicas para atrair investimentos.

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Investindo no Futuro: A Proposta de Mercadante

A indústria de defesa não é apenas um setor estratégico para a segurança do país, mas também um motor de desenvolvimento econômico e tecnológico. Mercadante ressalta que essa indústria representa entre 4% e 5% do PIB brasileiro e tem um papel crucial em avanços tecnológicos significativos. Ele sugere a criação de empresas nacionais estratégicas de defesa, que seriam vinculadas diretamente ao Ministério da Defesa, para garantir mais agilidade, eficiência e atrair investimentos. Além disso, o presidente do BNDES anunciou um financiamento significativo para a Embraer, reforçando o compromisso do banco com a indústria nacional.

A Importância do Investimento Público

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, destaca que a base industrial de defesa do Brasil emprega milhões de pessoas e que há um investimento significativo planejado para o setor nos próximos anos. Ele ressalta a importância do BNDES como indutor do desenvolvimento e enfatiza que os investimentos em defesa são essenciais para garantir a segurança, soberania e capacidade dissuasória do país. Além disso, Múcio menciona projetos significativos, como o navio de pesquisa hidroceanográfico Vital de Oliveira, que tem um papel crucial na exploração de petróleo na região da margem equatorial.

Olhando para o Futuro: Segurança Cibernética

Em um mundo cada vez mais digital, a segurança cibernética torna-se um pilar fundamental para a defesa de qualquer nação. O ministro Marcos Amaro, do GSI, adianta que o governo está prestes a anunciar importantes iniciativas nessa área, incluindo a criação da Agência Nacional de Segurança Cibernética. Essas medidas reforçam o compromisso do Brasil em proteger sua infraestrutura digital e garantir a segurança de seus cidadãos no ambiente virtual.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).