No contexto do fortalecimento da Base Industrial de Defesa brasileira e do desenvolvimento de capacidades navais autóctones, a Câmara de Nacionalização promoveu recentemente duas visitas técnicas cruciais. Estas foram direcionadas ao Centro de Projetos de Sistemas Navais, localizado em Itaguaí, Rio de Janeiro. Este evento marcou um passo significativo para o avanço do projeto do Navio Patrulha de 500 TON, uma iniciativa estratégica para a Marinha do Brasil.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Participação Estratégica das Empresas

Diversas empresas associadas ao Cluster Tecnológico Naval tiveram a oportunidade de participar dessas visitas, incluindo:

  • EMMATECH – Engenharia Móvel;
  • EBSE – Engenharia de Soluções;
  • ICM – Indústria Capixaba de Materiais;
  • RWK – Comércio e Representações; e
  • SKM – Automação e Assistência Técnica.

Essas empresas são especializadas em diferentes nichos da indústria naval e de defesa, cobrindo desde engenharia móvel até automação e assistência técnica, o que as posiciona idealmente para contribuir de maneira significativa para o projeto em questão.

Objetivos e Resultados das Visitas Técnicas

As visitas técnicas permitiram que as empresas apresentassem suas áreas de especialização e explorassem oportunidades de networking e parcerias potenciais. Além disso, os encontros facilitaram discussões detalhadas sobre requisitos específicos do projeto do Navio Patrulha, incluindo aspectos de engenharia, fornecimento de materiais e soluções tecnológicas adaptadas às necessidades da Marinha do Brasil.

Impulso para a Nacionalização e Inovação Tecnológica

O envolvimento dessas empresas no projeto do Navio Patrulha de 500 TON é um exemplo claro da aplicação do modelo da tríplice hélice, que integra colaboração entre forças armadas, indústria nacional, e academia para promover inovação e desenvolvimento tecnológico sustentável. Esta abordagem não só fortalece a Base Industrial de Defesa do Brasil mas também assegura a autonomia nacional em projetos de defesa críticos.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).