CA (RM1) Valicente, AE Rabelo, CA (RM1) Seixas (Nuclep), AE Petrônio (MB), AE Rocha e CA (RM1) Oscar.

Em uma cerimônia marcante realizada na última quarta-feira (4), no Complexo Naval de Itaguaí (CNI), a NUCLEP celebrou o início da construção do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN). Este evento, supervisionado pela Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), não apenas simboliza um avanço tecnológico, mas também reafirma o compromisso do Brasil em fortalecer sua defesa marítima e proteger as riquezas da Amazônia Azul.

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NUCLEP: Pioneirismo e Excelência

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A NUCLEP não é apenas uma participante neste grandioso projeto. Ela é, de fato, a espinha dorsal do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da MB (PROSUB). A empresa é responsável por construir os cascos resistentes dos submarinos, uma tarefa que exige precisão, expertise e tecnologia de ponta. Os submarinos Classes Tupi, Tikuna e Riachuelo são testemunhas da excelência e comprometimento da NUCLEP. Além disso, a NUCLEP, como a única empresa brasileira capacitada na construção de equipamentos nucleares, desempenha um papel crucial no desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro através de sua participação na construção de equipamentos para o Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE).

Impacto Econômico e Reconhecimento Internacional

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A construção desses submarinos não apenas eleva o Brasil a um seleto grupo de nações com tal capacidade tecnológica, mas também impulsiona a economia nacional. Estima-se a criação de 24 mil empregos diretos e 40 mil indiretos, fortalecendo diversos setores da economia. O presidente Seixas, ao expressar seu orgulho em fazer parte deste projeto, ressaltou a importância do SCPN para o país. “O Brasil agora passa a integrar um grupo seleto de países detentores dessa tecnologia. O SCPN irá patrulhar e proteger as riquezas da nossa Amazônia Azul e é um orgulho imenso para a NUCLEP fazer parte de mais essa história junto às conquistas da nossa Marinha do Brasil”, afirmou.

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A participação da NUCLEP na construção dos submarinos é uma demonstração clara do potencial e capacidade tecnológica brasileira. Através de projetos como o PROSUB, o Brasil reafirma seu compromisso com a defesa de suas fronteiras, a proteção de suas riquezas e o desenvolvimento sustentável de sua indústria naval. O evento, que contou com a presença de diversas autoridades, reforça a importância e o reconhecimento deste projeto no cenário nacional e internacional.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).