O Monumento “Castilhos França”, situado em Belém, Pará, é mais do que uma estrutura física; é um símbolo da agitada história política do estado e das lutas que moldaram seu curso. A história desse período é vividamente retratada no livro “História Geral de Belém e do Grão-Pará” de Carlos Rocque, nas páginas 155 a 157.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Contexto Político sob Eurico Vale

Durante o governo de Eurico Vale no Pará, que era marcado por uma administração eficiente e austera, surgiu um desafio para os revolucionários paraenses: como conquistar a opinião pública contra um governador bem-aceito e eficaz? A situação paradoxal era que, embora a população desejasse mudanças no nível federal, no estado, as coisas corriam bem sob a liderança de Eurico Vale.

Papel do Jornal O Estado do Pará

O jornal O Estado do Pará, sob a direção de Afonso Justo Chermont e com jornalistas como Alcindo Cacela e Santana Marques, tornou-se o quartel-general dos revolucionários, divulgando ideais de reforma e críticas ao governo.

O Levante e a Tragédia de Castilhos França

O levante revolucionário em Belém, parte da Revolução de 1930, enfrentou dificuldades consideráveis. A morte acidental de Eurico Castilhos França, o líder do movimento revolucionário, por um tiro de sentinela, desferiu um golpe devastador às esperanças dos insurgentes. Apesar disso, o tenente Ismaelino de Castro assumiu a liderança, mas o movimento foi rapidamente controlado pelas forças leais ao governo.

Desenvolvimentos Pós-Revolucionários

Após a Revolução de 1930, ocorreram mudanças significativas na política do Pará. Com a renúncia de Washington Luís e a posse da Junta Governativa, Eurico Vale entregou pacificamente o governo aos revolucionários, marcando o fim de um capítulo na história do Pará. Este período foi seguido por várias reformulações políticas e administrativas, refletindo as novas diretrizes do país pós-revolução.

Castilhos

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).