No encerramento do 3° Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa, o ministro de Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, apresentou os principais projetos estratégicos das Forças Armadas, como a construção das fragatas classe tamandaré em Itajaí, o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e a construção dos submarinos nuclear e convencional. O evento virtual foi realizado nesta quarta-feira, dia 19. O Ciclo de Estudos é uma iniciativa da Escola Superior de Guerra e do Comitê da Indústria de Defesa da FIESC (Comdefesa), que faz a aproximação da indústria com as demandas militares.

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Os projetos destacados por Azevedo e Silva movimentam a base industrial de defesa do Brasil. Estudo mostra que cada real investido em programas de defesa, gera multiplicador de 9,8 em valor do Produto Interno Bruto (PIB). “Os projetos estão andando. O oxigênio que precisa é o oxigênio orçamentário. Quando falta um pouco de recurso, temos duas soluções: ou mudamos um pouco o escopo do projeto ou alongamos o prazo. Mas estamos tocando eles”, disse.

“Santa Catarina é um estado com uma indústria pujante e a mais diversificada do Brasil. O setor está apto para a atender as demandas das Forças Armadas”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, lembrando que o estado tem nove empresas estratégicas de defesa. Ele destacou ainda o trabalho realizado no âmbito do Comdefesa e disse que a construção das fragatas no estado vai desenvolver ainda mais a indústria naval.

O presidente do Comdefesa, Cesar Augusto Olsen, disse que há cerca de quatro anos era apenas uma empresa estratégica de defesa. “Hoje somos nove. O Comitê tem feito um trabalho muito intenso de demonstrar um entendimento de que não existe defesa nacional sem a participação da indústria local”, declarou.

“O ciclo de estudos atingiu todos os objetivos propostos, tratando sobre defesa, infraestrutura, desenvolvimento e as perspectivas para o cenário pós-pandemia. As oportunidades de interação entre a defesa, a indústria e a academia são necessárias para promover transformações sociais e econômicas no país”, disse o comandante da Escola Superior de Guerra, almirante de esquadra, Wladmilson Borges de Aguiar.

Fonte: FIESC

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).