Na tranquila manhã de segunda-feira, 11 de setembro, os moradores de Brasília foram surpreendidos por uma notícia que quebrou a calmaria habitual do Lago Paranoá. Uma embarcação de turismo encontrava-se à deriva no trecho sul do lago, uma situação que poderia ter se transformado em uma grande tragédia, não fosse a rápida intervenção da Capitania Fluvial de Brasília (CFB). Este órgão, sempre vigilante, foi alertado sobre o incidente e, sem hesitar, enviou duas embarcações de inspeção naval ao local para averiguar a situação e prestar o necessário socorro.

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Ação Rápida e Eficiente

As equipes da Capitania não perderam tempo e chegaram rapidamente ao ponto indicado. Lá, constataram que o proprietário da embarcação já havia tomado as rédeas da situação. Ele explicou que a embarcação estava inicialmente atracada, mas acabou se soltando do cais por conta própria, dando início a esse momento de tensão. Felizmente, não houve registro de vítimas ou danos materiais, um testemunho da eficiência e prontidão das forças navais brasileiras.

Depoimento Oficial

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Embarcação que ficou à deriva no lago Paranoá – Imagem: Arquivo Marinha do Brasil

O Capitão de Corveta Ricardo Cirne dos Santos, encarregado da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário da CFB, compartilhou detalhes sobre a operação de resgate. Ele explicou que as equipes enviadas tinham como principal objetivo garantir que a embarcação à deriva não provocasse um acidente mais grave, como colidir com um píer ou outros barcos que estivessem nas proximidades. Além disso, era fundamental assegurar que não houvesse infiltração de água que pudesse levar a um naufrágio. Graças à rápida resposta e ação coordenada, o responsável pela embarcação conseguiu realizar a atracação sem nenhum incidente mais grave, evitando assim uma possível tragédia.

Um Final Feliz

Em meio a tantas notícias preocupantes que costumamos ouvir diariamente, é reconfortante saber que existem instituições como a Marinha do Brasil, que estão sempre prontas para agir em momentos de crise. Este incidente no Lago Paranoá serve como um lembrete de que a segurança de todos é uma prioridade e que há profissionais dedicados trabalhando incansavelmente para garantir que todos possam desfrutar de momentos de lazer sem preocupações. O proprietário da embarcação foi notificado para prestar mais esclarecimentos sobre o ocorrido, garantindo assim que medidas preventivas possam ser tomadas para evitar incidentes semelhantes no futuro.

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Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).