A Marinha do Brasil (MB) está em ação na região amazônica com a “Operação Ribeirex”, um exercício estratégico que acontece entre os dias 6 e 21 de novembro, nas águas do Rio Amazonas, próximo a Santarém, no Oeste do Pará. Com 750 militares, nove navios, duas aeronaves e lanchas de combate, essa iniciativa tem como objetivo treinar os Fuzileiros Navais e as tripulações de navios e aeronaves em Operações Ribeirinhas.

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Operacao vai simular conflito com invasores estrangeiros

Coordenado pelo Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN) em Belém (PA), esse exercício conta também com a participação do Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN) em Manaus (AM). A concentração dos meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais ocorrerá na região de Santarém a partir de 11 de novembro. Durante o exercício, será simulada a retomada de uma área ao longo do rio Amazonas, ocupada por uma organização paramilitar fictícia de um país fictício.

Treinamento Estratégico em Solo Amazônico

Os participantes desse treinamento irão realizar uma série de atividades, incluindo controle do tráfego fluvial, infiltração, reconhecimento, desembarque e conquista de objetivos em terra pela tropa de Fuzileiros Navais. Além disso, a MB oferecerá atendimentos médico-odontológicos para a população ribeirinha, demonstrando o compromisso com as comunidades locais.

A Importância Estratégica da Amazônia

Operacao contara com tres aeronaves da Marinha do Brasil incluindo um helicoptero modelo Super Cougar

A região amazônica é de extrema importância devido às suas vastas reservas de biodiversidade, minerais e água doce, além de seu papel fundamental na regulação do clima e distribuição de chuvas na América do Sul. O recente aumento do agronegócio e das exportações de grãos pelo Arco Norte, bem como a descoberta de reservas de petróleo e gás natural na área marítima do Brasil, destacam a importância estratégica da Amazônia.

Nesse contexto, a MB realiza ações de Patrulha e Inspeção Naval, além de exercícios como a “Operação Ribeirex”, para manter o treinamento de seus militares e garantir a defesa da soberania brasileira em regiões remotas do país.

A “Operação Ribeirex” é um exemplo de como as forças armadas brasileiras estão comprometidas em proteger a Amazônia e suas riquezas naturais, garantindo um futuro sustentável para a região e para o país como um todo.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).