Estabelecimento de baliza pelo Navio

A Marinha do Brasil, sempre atenta à segurança de nossas águas, anunciou uma nova ação que beneficiará diretamente os navegantes do Rio Amazonas. No dia 03 de outubro de 2023, o Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Solimões” partiu da Estação Naval do Rio Negro com uma missão especial: realizar o balizamento provisório em pontos do rio Amazonas e na foz do Rio Madeira considerados críticos para a navegação.

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Por Que Balizar?

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Estabelecimento de baliza pelos militares

O balizamento é uma técnica que consiste em demarcar trechos de rios, mares ou lagos para garantir uma navegação mais segura. No caso do Rio Amazonas, essa ação é essencial, pois o rio possui trechos que podem ser perigosos para embarcações. Com a conclusão do balizamento prevista para 19 de outubro de 2023, os navegantes serão orientados a seguir pelas áreas de maior profundidade, evitando assim possíveis acidentes. Vale ressaltar que este balizamento tem caráter provisório, com duração estimada de 180 dias, conforme estabelecido nas Normas para Autoridade Marítima (NORMAM-601/DHN).

Proteção à Vida e ao Meio Ambiente

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Balizamento provisório no rio Amazonas e foz do rio Madeira

Mais do que garantir uma navegação segura, a iniciativa da Marinha tem um propósito ainda maior: salvaguardar vidas humanas e prevenir a poluição hídrica. Acidentes em rios podem resultar em derramamentos que prejudicam a fauna e flora aquáticas, além de comprometer a qualidade da água. Ao orientar os navegantes a seguir por rotas mais seguras, a Marinha também está contribuindo para a preservação do nosso ecossistema.

Compromisso com o Brasil

A Marinha do Brasil reforça, com essa ação, seu compromisso não apenas com a segurança da navegação, mas também com a proteção do meio ambiente e a vida das pessoas. Conforme previsto na Constituição Federal, na Lei Complementar 97/99 e na Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário – LESTA (Lei nº 9.537 de 11 de dezembro de 1997), a instituição continua trabalhando incansavelmente para garantir que nossas águas sejam sempre um espaço de segurança e preservação.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).