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A capital ucraniana, Kiev, foi mais uma vez alvo de ataques por forças russas durante a madrugada, com a defesa antiaérea do país demonstrando resistência notável ao interceptar e destruir mais de 40 mísseis e drones kamikaze de fabricação iraniana. Esta ofensiva marca o 15º ataque desde o início de maio, segundo um comunicado da administração militar de Kiev.

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A tática russa: alvos-chave e desgaste da defesa ucraniana

Os agressores russos têm como objetivo atingir alvos-chave e, ao mesmo tempo, esgotar os recursos das defesas antiaéreas ucranianas, de acordo com a administração militar de Kiev. Essa tática faz parte de uma estratégia mais ampla para enfraquecer a Ucrânia e tomar o controle da região em meio a uma tensa situação geopolítica.

O uso de drones Shahed e mísseis de cruzeiro

Nesta última ofensiva, a Rússia utilizou drones de fabricação iraniana conhecidos como Shahed (um termo religioso islâmico para designar mártires) e mísseis de cruzeiro lançados da região do Mar Cáspio. O uso desses drones kamikaze destaca uma nova dimensão na guerra moderna, onde a tecnologia não tripulada é cada vez mais proeminente.

Ataque coordenado e resistência ucraniana

O ataque contra Kiev foi cuidadosamente orquestrado a partir de várias direções, de acordo com o relatório militar ucraniano. Apesar da enxurrada de mísseis e drones, a defesa aérea da Ucrânia mostrou uma resposta eficaz, interceptando os projéteis e limitando os danos a um edifício residencial atingido por destroços de um projétil interceptado. A resistência ucraniana contra essas persistentes ofensivas russas evidencia o espírito de resistência do país em face de uma adversidade significativa.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).