É em solo brasileiro que imigrantes e refugiados venezuelanos buscam por melhores condições de vida. A porta de entrada no Brasil é por meio da fronteira com o estado de Roraima. De lá, eles recebem auxílio humanitário por intermédio da Operação Acolhida, criada em 2018. Neste contexto, a Força Aérea Brasileira (FAB) presta apoio, especialmente, para o transporte de venezuelanos até outras capitais brasileiras.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

i22102715533605756Foi por isso que na última quarta-feira (26/10), o KC-30 – nova aeronave recebida pela FAB e considerada o maior avião da história da Instituição a compor a frota – realizou sua primeira missão em apoio à Operação Acolhida. A aeronave, que tem capacidade para transportar 238 passageiros, decolou do  Aeroporto Internacional de Manaus – Eduardo Gomes e pousou na Base Aérea de Brasília (BABR), onde 35 passageiros desembarcaram na capital federal. Os demais, 175, desembarcaram em Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina.

i22102715535705444A missão foi cumprida pelo Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário, sediado na Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ). De acordo com o Comandante da Unidade Aérea, Tenente-Coronel Aviador Marcos Fassarella Olivieri, o Esquadrão é responsável pelo planejamento e gerenciamento do transporte aéreo dos refugiados, desde o embarque na aeronave até o destino final, visando proporcionar a melhor experiência a bordo.

“A participação do Corsário na Operação Acolhida nos traz um senso de dever cumprido. Nos revigora poder apoiar aqueles que estão necessitados e passando extrema dificuldade em sua terra natal, tendo que abandoná-la. Nos enche de orgulho observar no semblante dessas pessoas um olhar de esperança”, destaca o Comandante.

Otimização das missõesi22102715534403460

Com a chegada do KC-30 na FAB, a aeronave passa a permitir uma melhor otimização das missões a serem cumpridas. Isto é, até então, os imigrantes eram transportados para as demais regiões do Brasil por meio das aeronaves C-99, que tem capacidade máxima para 50 passageiros, a depender do trecho. “Realizando a mesma missão com C-99, seriam necessários ao menos cinco voos. Com isso, observamos assim a capacidade da nova aeronave da FAB, o KC-30”, finaliza o Oficial.

Fotos: Sargento Müller Marin / CECOMSAER

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).