Em 30 de março, a Junta Interamericana de Defesa (JID) realizou o Primeiro Desafio Interamericano de Defesa Cibernética. O evento consistiu em um exercício virtual, do tipo Captura da Bandeira (CTF), e foi inteiramente planejado, organizado e conduzido pela Seção de Defesa Cibernética da JID. O objetivo do desafio era promover a cooperação e o desenvolvimento de habilidades em defesa cibernética entre os países participantes.

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Plataforma e patrocínio do evento

O exercício foi realizado em uma plataforma privada, específica implementada para a realização de desafios cibernéticos. Contou com os patrocínios da empresa SYNANCK, que ofereceu o prêmio entregue à equipe vencedora, e da empresa KARAMBIT.IA, que proporcionou dois desafios de engenharia reversa. A iniciativa buscou promover maior segurança e conhecimento em questões cibernéticas entre os países envolvidos.

Participação e preservação da identidade dos participantes

O evento contou com a presença de 157 militares, distribuídos em um total de 57 equipes de 15 países das Américas e Europa: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Espanha, Uruguai e Honduras. Para preservar a identidade dos participantes, o cadastro das equipes não exigiu o uso de dados reais, cabendo a cada país coordenar e gerenciar as suas inscrições. Essa medida visou garantir a segurança e o anonimato dos militares envolvidos no exercício.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).