A Organização dos Estados Americanos (OEA) recebeu apoio inestimável do Grupo de Monitores Interamericanos (GMI-CO), uma força composta por oficiais do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e do Exército Mexicano. O trabalho conjunto vem atuando em várias regiões da Colômbia com o objetivo principal de credenciar nacionais recentemente treinados para desminagem humanitária.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Atuação Humanitária do GMI-CO

Durante os meses de maio e junho, o GMI-CO apoiou a avaliação de doze binômios caninos da Brigada de Engenheiros de Desminagem Humanitária (BRDEH) do Exército da Colômbia, em Neiva, Huíla. O grupo também prestou auxílio na avaliação de supervisores e desminadores da organização The Halo Trust, em Pradera, Valle Del Cauca, assim como na avaliação de supervisores, líderes e operadores de desminagem humanitária com máquinas da BRDEH, nas instalações do Centro Internacional de Desminagem, em Melgar.

Expansão das Atividades e Credenciamento de Novos Desminadores

O GMI-CO expandiu suas operações para Puerto Concordia, Meta, onde avaliou novos desminadores da organização Humanity & Inclusion. O grupo também colaborou na avaliação de líderes de desminagem manual do Batalhão de Desminagem e Engenheiros Anfíbios da Armada Colombiana, em Coveñas, Sucre. Essas atividades significativas resultaram no credenciamento de 111 colombianos aptos a operar em áreas contaminadas por minas antipessoal ou artefatos explosivos improvisados.

Contribuição do Exército Brasileiro para Ações Humanitárias na América Latina e Caribe

Desde 2006, o GMI-CO apoia os esforços da OEA e das autoridades colombianas para reduzir os efeitos desses artefatos perigosos que têm atormentado a população colombiana por mais de cinco décadas. A atuação do Grupo de Monitores Interamericanos demonstra a importante contribuição do Exército Brasileiro para as ações humanitárias, aumentando a capacidade de projeção de poder da Força Terrestre na região da América Latina e Caribe.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).