O cockpit de um avião de combate é um universo à parte. Em um espaço que pode parecer apertado para muitos, cada centímetro é projetado para garantir a máxima eficiência e segurança ao piloto. No F-39 Gripen, essa realidade é levada a um novo patamar. A cabine, apesar de confinada, é projetada para acomodar o piloto por longas horas, garantindo que ele permaneça focado em sua missão, seja ela durante o dia ou madrugada. E não é apenas sobre conforto: o assento ejetável é uma garantia de segurança, pronto para agir em menos de um segundo em situações de emergência.

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Tecnologia de Ponta ao Alcance das Mãos

Mas o que realmente impressiona é a quantidade de informações e sistemas que o piloto tem à sua disposição. Em um cenário de combate, é vital ter acesso rápido e claro a dados sobre forças amigas e inimigas, condições de voo, comunicações e muito mais. No Gripen, essa enxurrada de informações é gerenciada de forma inteligente, apresentando ao piloto apenas o que é relevante no momento, evitando sobrecargas de informação que poderiam prejudicar a tomada de decisões.

Inovação Digital: Os Displays do Gripen

A era digital chegou com força ao cockpit do Gripen. Esqueça os instrumentos analógicos: aqui, tudo é digital e projetado para máxima eficiência. O destaque fica por conta do Wide Area Display (WAD), um display panorâmico sensível ao toque que traz as informações solicitadas pelo piloto. E o mais impressionante? Esse avanço tecnológico tem DNA brasileiro, sendo desenvolvido pela empresa nacional AEL Sistemas. Além do WAD, o Head-Up Display (HUD) e o Helmet-Mounted Display (HMD) complementam a tríade de displays, garantindo que o piloto tenha todas as informações necessárias, seja olhando para o painel ou para fora da aeronave.

Um Salto para o Futuro

O F-39 Gripen representa mais do que apenas um novo caça para o Brasil. Ele simboliza um salto tecnológico, colocando o país na vanguarda da aviação de combate. A combinação de conforto, segurança e tecnologia de ponta garante que nossos pilotos tenham a melhor ferramenta possível para defender nossos céus. E com a participação ativa de empresas brasileiras no desenvolvimento dessas tecnologias, o Gripen também se torna um símbolo do potencial inovador do Brasil.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).