Baltic Air Policing

No panorama atual da defesa europeia, a Hungria destaca-se ao firmar um contrato com a Saab para a aquisição de quatro caças Gripen C adicionais. Este pedido é um seguimento da alteração contratual com a Administração Sueca de Materiais de Defesa (FMV), que originalmente previa a entrega de 14 aeronaves Gripen C/D. Com essa nova expansão, a Hungria passará a operar um total de 18 aeronaves Gripen C/D, um movimento estratégico para reforçar sua capacidade de defesa aérea e contribuir significativamente para a segurança do espaço aéreo da OTAN.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Gripen: O Vetor de Modernidade e Capacidade

O caça Gripen é conhecido por sua versatilidade, tecnologia de ponta e capacidade de operação em diferentes cenários de combate, tornando-se um pilar fundamental para as forças aéreas que o adotam. A escolha da Hungria pelo Gripen sublinha a busca por uma força aérea mais capaz e adaptada às exigências contemporâneas de defesa e segurança. Micael Johansson, Presidente e CEO da Saab, ressaltou a importância da continuidade na colaboração com o governo húngaro e a indústria de defesa, reiterando o compromisso da Saab em apoiar a modernização e a capacidade operacional dos Gripen húngaros.

Um Futuro de Cooperação e Desenvolvimento Tecnológico

Além do contrato de aquisição dos caças, a Saab e o Ministério da Defesa húngaro assinaram um Memorando de Entendimento que visa ao desenvolvimento de áreas industriais de alta tecnologia e capacidades de aeronaves de combate na Hungria. Essa cooperação estratégica inclui o apoio ao estabelecimento de um Centro de Excelência para tecnologias de Realidade Virtual, evidenciando um investimento no futuro da defesa e na inovação tecnológica, elementos chave para a manutenção da segurança nacional e contribuição à segurança coletiva da OTAN.

Impacto na Defesa e Segurança Regional

A ampliação da frota de Gripen pela Hungria é mais do que um simples aumento quantitativo de aeronaves; representa uma decisão estratégica de fortalecimento das capacidades de defesa aérea do país e um compromisso com a segurança da OTAN. Em um contexto global onde as ameaças são dinâmicas e complexas, a atualização e expansão de meios de defesa tornam-se essenciais. Com essa ação, a Hungria não apenas eleva seu patamar de defesa mas também se posiciona como uma nação proativa na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios da segurança contemporânea.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).