Foto: Luiz Camoes / Defesa em Foco

Em um cenário que poderia ser retirado de um filme de ação, militares foram colocados à prova em uma simulação de resgate. O desafio? Um casal, que inadvertidamente passeava em uma área proibida, encontrou-se em grave perigo após um acidente com uma mina terrestre. Este treinamento do Sistema de Prontidão de Capacidades para a Manutenção da Paz das Nações Unidas pelo Corpo de Fuzileiros Navais, foi observado de perto por avaliadores, que tem como objetivo identificar pontos de melhoria, bem como reconhecer as ações corretas tomadas em um cenário tão adverso.

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Desafios no Campo

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Foto: Luiz Camoes / Defesa em Foco

Os primeiros a responder foram os militares da área de saúde. No entanto, ao chegarem ao local, perceberam um desafio significativo: a área não era segura para se aproximar e prestar os primeiros socorros. A solução? Acionar o Grupamento de Desativação de Artefatos Explosivos, conhecido como PelEOD (eliminação de munições explosivas). Esses especialistas, treinados para lidar com situações extremamente perigosas, rapidamente entraram em ação. Com precisão e habilidade, realizaram uma varredura meticulosa do solo, estabelecendo um corredor seguro para que os socorristas pudessem se aproximar e atender às vítimas.

Equipamento Especializado

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Foto: Luiz Camoes / Defesa em Foco

Durante a simulação, um detalhe chamou a atenção: o uso de um equipamento especial, o Sapato de Resgate. Este calçado, projetado especificamente para operações de resgate em áreas minadas, oferece proteção adicional contra explosivos e permite que os militares se movam com maior segurança em terrenos perigosos.

A simulação foi um lembrete poderoso do perigo das minas terrestres e da importância do treinamento contínuo. Graças à dedicação e ao profissionalismo de nossos militares, podemos ter certeza de que, mesmo nas situações mais desafiadoras, eles estão preparados para agir com eficiência e coragem.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).