Diante do alarmante crescimento no número de casos de dengue em todo o Brasil, as Forças Armadas, em colaboração com diversas prefeituras e secretarias de saúde, estão executando uma série de ações para controlar a disseminação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. O estado de emergência foi declarado em várias unidades federativas, desencadeando uma resposta nacional coordenada.

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Estratégias de Intervenção e Resultados

No Distrito Federal, a integração com a Secretaria de Saúde já está no seu terceiro mês, com 80 militares empregados em diversas frentes. Essas incluem a aplicação de fumacê, suporte com ambulâncias para atendimento médico emergencial, e a instalação de camas de campanha para expandir a capacidade de atendimento médico. Essas medidas resultaram em uma redução de 70% nos casos de dengue comparados à semana anterior, conforme relatório recente.

Capacitação e Ações Locais

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No Mato Grosso do Sul, cerca de 70 militares foram especialmente treinados para inspecionar residências e eliminar focos do mosquito. Em paralelo, no Paraná, 32 militares em Apucarana estão orientando a comunidade sobre como eliminar locais de acúmulo de água, essenciais para a reprodução do mosquito. Ações semelhantes estão sendo realizadas em Ponta Grossa, onde a colaboração militar e civil tem sido fundamental para o controle efetivo da situação.

Inovações e Expansão das Operações

Em Taubaté, São Paulo, o Comando de Aviação do Exército está usando caminhões para remover entulho que pode servir de criadouro para mosquitos em mais de 20 bairros, além de distribuir material educativo para engajar a população no combate à dengue. No Rio Grande do Sul, uma parceria inovadora com a Universidade Federal de Santa Maria está permitindo o uso de drones para aplicar inseticida biológico, mostrando o potencial das tecnologias emergentes no controle de epidemias.

Suporte em Minas Gerais e Além

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Em Minas Gerais, militares estão reforçando as Unidades de Pronto Atendimento em Belo Horizonte, enquanto em Contagem, mais de 40 militares focam na eliminação de focos do mosquito e na conscientização comunitária. A Subsecretária de Gestão em Saúde, Karina Rocha Taranto, destacou a importância da conscientização pública e do trabalho integrado para combater a dengue efetivamente.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).