Nesta terça-feira, dia 25 de julho, uma marca expressiva foi alcançada pelas Forças Armadas Brasileiras: 6 mil horas de voo em missões humanitárias e de combate ao garimpo ilegal, no âmbito das operações “Yanomami” e “Ágata Fronteira Norte”. O envolvimento da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira nessas iniciativas tem demonstrado um comprometimento ímpar com a proteção do meio ambiente e com o bem-estar das comunidades indígenas.
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As distâncias percorridas pelas aeronaves, por si só, já retratam a magnitude dessas ações: mais de 3 mil trechos entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, cerca de 28 voltas ao mundo, ou, ainda, a extensão correspondente a três idas da Terra à Lua.
Ações que vão além do combate ao garimpo ilegal
Não são apenas as horas de voo que impressionam. Desde o início do ano, foram transportadas 715 toneladas de alimentos, medicamentos e outros materiais, essenciais para as comunidades locais e para os profissionais envolvidos nas operações. Além disso, o deslocamento aéreo de cerca de 4 mil pessoas também foi realizado, entre profissionais de saúde, integrantes de agências governamentais, dos Órgãos de Segurança Pública (OSP) e militares. Nesse contexto, destacam-se também 350 deslocamentos de indígenas e 102 Evacuações Aeromédicas realizadas, demonstrando a importância destas operações para a população local.
Garimpeiros ilegais e a preservação do território indígena
Por meio de deslocamento aéreo, 87 garimpeiros ilegais foram transportados da Terra Indígena Yanomami para Boa Vista (RR), onde foram conduzidos para a Sede da Superintendência da Polícia Federal. Tais ações refletem o comprometimento do Brasil em combater o garimpo ilegal, atividade que ameaça a preservação do meio ambiente e a saúde das comunidades indígenas.
Operação Ágata Fronteira Norte e o papel das Forças Armadas
A Operação “Ágata Fronteira Norte” é um trabalho coordenado entre as Forças Armadas, as agências e os OSP, de acordo com o Decreto nº 11.405, de 30 de janeiro de 2023, alterado pelo Decreto nº 11.575, de 21 de junho de 2023. Essa iniciativa enfatiza o papel estratégico das Forças Armadas brasileiras na defesa do território, da população e do meio ambiente, especialmente na região amazônica.
As ações das Forças Armadas brasileiras nas operações “Yanomami” e “Ágata Fronteira Norte” são um marco para o país, demonstrando que a defesa do meio ambiente e das comunidades indígenas é uma missão que pode – e deve – ser compartilhada por todos.