Em apoio à operação de resgate às vítimas do desastre ambiental em Petrópolis (RJ), a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou efetivo e recursos tecnológicos para dar suporte e garantir a segurança das aeronaves envolvidas nas ações de busca e salvamento na região.  Entre as ações, foi providenciada a instalação de uma Unidade de Serviço de Informações Aeronáuticas (AFIS, do inglês Aerodrome Flight Information Service) – também conhecida como estação-rádio.

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O Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º/1º GCC – Esquadrão Profeta) iniciou o deslocamento de material e pessoal para a região serrana na quinta-feira (17/02), com um caminhão e duas viaturas, onde realizou a montagem de uma AFIS. O serviço tem dado suporte às aeronaves que atuam diretamente no socorro e apoio às vítimas.

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A estrutura montada na região conta com quatro toneladas de equipamentos, como gerador, antena para enlace via satélite, computadores interligados em rede e sistemas de rádios de comunicação VHF, com antenas de transmissão e recepção, estação meteorológica, dentre outros.

i2221820341504675Sob a coordenação do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), todo o suporte na comunicação entre as aeronaves é dado por  14 militares do Esquadrão Profeta e um do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ). Com o auxílio de operador de estações aeronáuticas e dois controladores de tráfego aéreo do 1º GCC, a equipe será responsável pela navegação na área do local das buscas.

A FAB criou, ainda, uma “No Flight Zone” (uma zona de exclusão aérea) para proibir o voo de outras aeronaves que não estão envolvidas diretamente com o resgate como também os voos comdrones não autorizados, afim de não afetar a segurança das operações.

i2221819062803644O Comandante o 1º GCC, Tenente-Coronel Aviador Diego Ilvo Hennig, explicou que a missão tem sido essencial para colaborar com a segurança das aeronaves e os profissionais embarcados que labutam diuturnamente para resgatar e ajudar às famílias na tragédia em Petrópolis. “Os nossos militares demonstraram mais uma vez a mobilidade e, principalmente, a pronta-resposta em atender a sociedade brasileira, o mais rápido possível, instalando Sistemas de Comunicação e de Comando e Controle nos locais desprovidos desses meios”, completou.

Fotos: 1º GCC e 1º/1º GCC (Esquadrão Profeta) 

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).